Sociedade
Paulo Vicente vai dialogar com todos com o pensamento nas pessoas
Novo presidente da Câmara da Marinha Grande tomou posse esta segunda-feira
Com uma governação centrada nas pessoas e nas suas primeiras necessidades: "habitação, saúde e educação", o novo presidente da Câmara da Marinha Grande, Paulo Vicente, garantiu que irá dialogar com todos, como democrata que é, prometendo cumprir o programa que foi sufragado nas últimas eleições autárquicas.
"Dialogaremos com todos, porque somos democratas e sensíveis às diferentes opiniões, mas determinados estamos em fazer e deixar feito", destacou, ao referir que "aos políticos pedem-se apenas três coisas: pensar em soluçôes, apresentar projectos, discuti-los e executá-los".
Na tomada de posse, que decorreu na Casa da Cultura Teatro Stephens, Paulo Vicente, 70 anos, salientou que é "aqui que a enorme revolução" que o seu executivo irá realizar começa.
"Somos um povo de coragem, de luta, de inconformismo e de liberdade. Há duas palavras que nos caracterizam desde o princípio: o inconformismo e a modernidade", reforçou.
O socialista, que conquistou a câmara ao +MpM liderado por Aurélio Ferreira, prometeu a reabilitação do centro de saúde e a conclusão da piscina municipal e do mercado municipal até ao final do mandato. "Até 2029, teremos os transportes públicos gratuitos inseridos numa estratégia de mobilidade com grande ênfase nos transportes públicos com energias limpas", disse.
"O ambicioso e exequível projecto sufragado pela enorme maioria dos votos" será "cumprido em tranquilidade democrática, num ambiente de absoluto e total respeito pela opinião diversa de todos os eleitos, mas sem adiamentos evitáveis, sem perdas de temo, sem protelamentos".
Valorizando a "marca Marinha Grande - centro de engenharia e design, criada em 2014, associando-a à qualidade precisão e inovação", Paulo Vicente defendeu a "aposta no empreendedorismo tecnológico, ligando a indústria tradicional às startups de engenharia e digitalização".
Os jovens universitários e os trabalhadores do município estão também entre as preocupações do autarca, que pretende "elevar a arte vidreira a património imaterial da humanidade pela UNESCO", porque a "arte vidreira da Marinha Grande tem de ter mérito mundial reconhecido".
O presidente destacou ainda as "dezenas de associações que "são uma das maiores riquezas" do concelho.