Entrevista
André Sousa: “Temos de olhar para a região como uma atracção, sem a competição de capelinhas”
11 dez 2025 08:00
O recém-empossado presidente da Câmara Municipal da Batalha, de 32 anos, enumera as prioridades para os próximos anos, nomeadamente a expansão de zonas industriais, a limpeza dos espaços públicos e a conclusão das obras em curso
Ao tomar posse, prometeu que os primeiros dossiers onde iria trabalhar seria na ampliação da Zona Industrial da Jardoeira e na reabertura da Casa Abrigo para as vítimas de violência doméstica. Que trabalho já desenvolveu nesse sentido?
Na expansão da zona industrial da Jardoeira, assinámos uma nova avaliação dos terrenos, para podermos adquiri-los, uma vez que não são municipais. Tivemos de avançar para uma nova avaliação, já foi adjudicada e há-de começar entretanto, temos um valor de empréstimo de 500 mil euros para utilizar na compra destes terrenos. Ao mesmo tempo, estamos a avançar com o projecto de infra-estruturas. Pode avançar em simultâneo a avaliação dos terrenos, a elaboração do projecto e a desafectação da REN. Quanto à zona industrial de São Mamede, é uma área macro. O anterior executivo tinha um projecto de 20 hectares, pretendemos avançar com um projecto de 100 hectares. Pelo menos, elaborá-lo, e depois podemos construir por fases. Relativamente à casa-abrigo, mandámos logo um e-mail na semana a seguir [à tomada de posse] para a entidade nacional que gere as casas-abrigo, a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, para marcarmos uma reunião e termos orientação para voltar a abrir a Casa Abrigo. Sabemos que não é uma resposta para as mulheres vítimas de violência doméstica do nosso concelho, mas é o que podemos fazer para dar o nosso contributo a nível nacional.
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