Viver

À espera do “milagre” de Fátima a concelho

1 jul 2016 00:00

José Alho, vogal do Conselho de Administração da Fundação Inatel.

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 Se fosse artista, o que seria?

Fotografo da natureza sem sombra de dúvida O projecto que mais gosto lhe deu fazer A contribuição que tenho dado à dinamização da consciência e acção ambientalista. É um projecto ao qual tento dar expressão todos os dias.

O espectáculo/concerto ou exposição que mais lhe ficou na memória

A Expo-98 ficará sempre na minha memória, pelo seu conteúdo e dinâmica, por ter sido oportunidade de regenerar uma área degradada de Lisboa, transfigurada num espaço moderno, com qualidade de vida e de excelência urbanística e paisagística. Mas, sobretudo, por catapultar o orgulho de ser português enquanto povo com capacidade de surpreender o mundo!

O livro da sua vida

O Macaco Nu, de Desmond Morris, foi um livro que me marcou talvez pelo facto da minha formação em biologia. A interpretação da nossa espécie e as dinâmicas da sua interactividade com os outros e com o planeta que nos suporta em linguagem leve e cativante. Recomendo.

Um filme inesquecível

Les uns e les autres, com argumento e realização de Claude Lelouch, foi marcante ao apanhar-me na juventude e despertar-me para os horrores da II Guerra Mundial e como ela marcou as pessoas e as suas vidas num território vasto que abrangeu vários continentes. A globalização dos efeitos dramáticos da loucura nazi, com a música como fio condutor, plasmada numa verdadeira obra de arte…sublime!

Se tivesse de escolher uma banda sonora para si, qual seria?

Apropriava-me da banda sonora produzida por Yann Tiersen para o filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain.

Um artista que gostaria de ter visto no Cine-Teatro de Ourém

Zeca Afonso, figura incontornável das nossas utopias, referência para a forma como entendo a sociedade que quero ajudar a construir.

Uma viagem inevitável

Açores, o paraíso na terra, mais concretamente a ilha do Pico.

Um vício que gostava de não ter

A exigência doentia a que me sujeito que, por vezes, não me permite desfrutar a felicidade que é viver.

Um luxo

Uma boa máquina fotográfica.

Uma personalidade que admira

António Guterres como referência na forma de estar na causa pública focado na sua entrega aos outros e empenhado em ajudar a construir um mundo melhor e solidário. Espero que seja o próximo secretário- -geral das Nações Unidas.

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