Sociedade

Da McKinsey a director-adjunto na Fundação Bill e Melinda Gates

18 dez 2016 00:00

Samuel Martins, de Porto de Mós, está em Seattle há três anos e meio.

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Raquel de Sousa Silva

Aos 34 anos, Samuel Martins tem nas mãos a responsabilidade de ajudar a decidir em que novas vacinas ou medicamentos deve a Fundação Bill e Melinda Gates investir.

O jovem de Porto de Mós está há três anos e meio em Seattle, onde se encontra a sede desta organização, e é director-adjunto de Estratégia, Planeamento e Gestão das equipas de desenvolvimento de produtos (as equipas que investem no desenvolvimento de novas vacinas, medicamentos, diagnósticos e outras ferramentas). Antes trabalhou na consultora McKinsey.

“Os nossos investimentos são estruturados e decididos por uma equipa de pessoas. Eu faço parte dessa equipa”, explica ao JORNAL DE LEIRIA, lembrando que a Fundação Bill e Melinda Gates “investe em muitas áreas”, desde a malária à sida, passando pela tuberculose, pneumonia e outras doenças infecciosas, nutrição, planeamento familiar ou agricultura.

Os dias de trabalho de Samuel Martins começam cedo, com chamadas telefónicas, e “são normalmente longos”. A maior parte do dia é passada em reuniões onde se discute o desenvolvimento ou implementação de estratégias (como investimentos em novas tecnologias, mecanismos para acelerar o desenvolvimento de produtos ou parcerias para explorar novas áreas), comunicações com Bill e Melinda Gates (conteúdos, apresentações, etc.), gestão de pessoal, execução dos investimentos (incluem-se aqui reuniões com bolseiros) e gestão de orçamento.

“A minha equipa gere cerca de 500 milhões de dólares em bolsas”, aponta Samuel Martins.

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