Viver

Artistas de sete países da lusofonia numa exposição para ver na Central das Artes em Porto de Mós

17 abr 2024 09:15

Joana Vasconcelos, Vhils, Daniel Blaufuks, Alfredo Cunha e Malangatana são alguns dos 44 artistas representados na exposição Porto de Nós – Confluências Transnacionais

artistas-de-sete-paises-da-lusofonia-numa-exposicao-para-ver-na-central-das-artes-em-porto-de-mos
Pintura, escultura, fotografia e instalação para ver até 30 de Agosto de 2024
DR

“Uma construção é feita de mais do que memórias dos antepassados, o local onde nascemos, os predicados que vivemos”, lê-se na folha de sala sobre a participação de Carlos Noronha Feio, um dos 44 artistas representados na exposição Porto de Nós – Confluências Transnacionais, já inaugurada.

Na Central das Artes, em Porto de Mós, estão reunidas obras de criadores de Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

“É o ponto alto do programa das comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril, encetadas pelo Municipio de Porto de Mós em 2022 e lideradas por uma comissão de honra, sob a presidência do diplomata portomosense Luís Amado”, refere a Câmara Municipal de Porto de Mós numa nota de imprensa.

Joana Vasconcelos, Vhils, Daniel Blaufuks, Alfredo Cunha ou Malangatana, entre outros, integram a exposição com curadoria de João Carlos Silva e Ricardo Barbosa Vicente, que se inspira em três temas: “conexões ancestrais”, “identidades partilhadas” e “liberdade e transformação”.

Porto de Nós – Confluências Transnacionais abrange pintura, escultura, fotografia e instalação está patente até 30 de Agosto de 2024.

“Esta não é apenas uma celebração da arte contemporânea, mas também um reflexo profundo do contexto histórico e cultural que une estes países. Esta mostra assume, por isso, um significado particular ao evocar o espírito do 25 de Abril de 1974, um marco decisivo na história de Portugal e um ponto de viragem não só para o país mas, também, para as suas relações com os países de língua portuguesa. Afinal, a descolonização que se seguiu e a formação de novas nações independentes foram influenciadas por este período de transformação e renovação”, contextualiza o comunicado da autarquia.