Viver

Simão Matos: “O que não faz sentido hoje, pode fazer amanhã”

4 set 2017 00:00

Artista plástico e professor de arte.

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Se não estivesse ligado ao mundo da arte, o que seria?
Historiador ou arqueólogo.

O projecto que mais gozo lhe deu fazer
Teatro de Marionetas Itinerante na Escola Guilherme Stephens da Marinha Grande, em contexto educativo, efémero, mas que proporcionou muitos sorrisos.

O espectáculo, concerto ou exposição que mais lhe ficou na memória
Companhia de dança Ballet Gulbenkian, no Teatro José Lúcio da Silva. Já lá vão muitos anos, mas, na minha cabeça, permanecem muitos momentos. Já pintei quadros inspirados nele. Sei que já pairava no ar a notícia da sua eventual extinção, portanto, perto de 2005.

O livro da sua vida
Tertúlia de Mentirosos, de Jean-Claude Carrière. A páginas tantas, aparece um personagem, pequeno comerciante judeu, chamado Simão. O pobre semítico, desafortunadamente, não protagoniza o melhor dos contos, mas ensina-nos uma boa lição. Livro para ler várias vezes ao longo da vida. O que não faz sentido hoje, pode fazer amanhã.

Um filme inesquecível
Magnólia, de Paul Thomas Anderson, 1999. Não pela chuva de sapos, mas também poderia ser. A obra é muito mais do que isso.

Se tivesse de escolher uma banda sonora para si, qual seria?
Varia muito. Neste momento poderia ser o Prophecy Theme, de Brian Eno. Ajuda-me a viajar. Ao fundo, entre o barulho da multidão – curiosamente -, toca agora mesmo Whitney Houston e lembrei-me também de Poolz. Forgive me, anda por lá numa das playlists do Soundcloud.

Um artista que gostaria de ter visto no Teatro José Lúcio da Silva
Imaginemos que, um dia, Tom Waits e Wim Mertens se encontravam e iniciavam um projecto musical?

Uma viagem inevitável
Ainda sonho em viajar até Nova Zelândia.

Um vício que não gostava de t

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