Sociedade

Movido pela fé e dedicado aos outros

24 jul 2016 00:00

Carlos Jorge, um beirão adoptado por Leiria.

Foto: DR
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Foto: Ana Camponês
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Carlos Jorge nunca está “muito tempo no mesmo sítio”. Nasceu em Forcalhos, uma freguesia fronteiriça a Espanha, do concelho do Sabugal, e com cerca de 22 anos veio para Leiria. Hoje contamos a história de um homem de fé, com uma vida dedicada à cultura, aos jovens e à ajuda humanitária.

“Concorri aos correios para aspirante de contabilidade, era responsável pelos armazéns de material na parte das telecomunicações”, explica Carlos Jorge. Trabalhou no antigo edifício dos CTT da cidade de Leiria, na Avenida dos Combatentes da Grande Guerra.

É licenciado em Direito, pela Universidade de Coimbra. No entanto, apenas teve uma “breve passagem” pela advocacia. Estudou através do agora designado regime trabalhador-estudante. Ao mesmo tempo que trabalhava em Leiria, nos correios, ia a Coimbra fazer os exames. E apenas isso. Não chegou a frequentar as aulas. “Tinha sorte porque no trabalho facilitavam-me nos horários, quando precisava de ir lá. Só tínhamos direito a dois dias de dispensa por mês, e para os exames precisava de mais tempo. Então eles dispensavam-me parte de um período de trabalho”, recorda o antigo estudante.

Carlos Jorge colaborou com os correios, em Leiria, durante cerca de cinco anos. Depois, viveu no Porto, onde tomou conta de salões de estudo no Grande Colégio Universal. Mas nesta cidade viveu apenas durante dois anos. Entre 1968 e 1969 foi professor do oitavo grupo na Escola Industrial e Comercial de Castelo Branco.

A Forcalhos, Leiria, Porto e Castelo Branco… juntamos Santarém. Foi convidado para ser adjunto do chefe de divisão regional do serviço nacional de emprego nesta zona ribatejana e, em 1972, foi subdelegado do Instituto Nacional do Trabalho e Previdência ainda nesta cidade.

E nesta viagem pelo País, Carlos Jorge já contabiliza cinco paragens. Agora, regressamos a Leiria. E, aqui, foram várias as ocupações deste beirão acolhido pela cidade do Lis. Mas sempre ligadas aos interesses que tinha, especifica Carlos Jorge: a ajuda humanitária, os jovens, a cultura. O ilustre cidadão foi um dos administradores do Instituto Politécnico de Leiria, foi vereador da Câmara Municipal de Leiria com os pelouros da Educação, Cultura e Juventude e foi delegado da FAOJ – Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis – hoje conhecido por Instituto Português da Juventude (IPJ).

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