Economia

Ingleses são os maiores consumidores de vinhos produzidos por empresas do distrito

21 out 2021 19:30

Estrangeiros apreciam boa relação qualidade-preço dos nossos vinhos. Ingleses, norte-americanos e brasileiros estão entre os principais consumidores

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Maior parte dos produtores considera que as vindimas deste ano irão resultar em vinhos de boa qualidade
Ricardo Graça
Daniela Franco Sousa

Da pluralidade de países que importam vinho às empresas sediadas no distrito de Leiria, é o Reino Unido que mais se destaca. A qualidade dos nossos vinhos, em muitos casos comercializados a preços competitivos, tem contribuído para o interesse crescente destes e de outros consumidores estrangeiros, justificam os empresários do sector.

O Grupo Parras, liderado por Luís Vieira, conta com uma central de engarrafamento (Goanvi) em Alcobaça e tem vinhas localizadas em várias regiões do País, entre Lisboa, Alentejo, Tejo, Dão, Douro e ainda os vinhos verdes do Minho. No distrito de Leiria, tem a vinha de Gaeiras, entre Óbidos e Caldas da Rainha.

Com um volume de negócios que atingiu, em 2020, cerca de 50 milhões de euros e perto de 200 colaboradores, o grupo tem vindo a crescer, também impulsionado pelo mercado internacional, para onde já segue cerca de metade da sua produção.

Os ingleses são os maiores apreciadores de vinhos do Grupo Parras, sendo que a Inglaterra já representa actualmente 30% da sua exportação. Mas também o Brasil, os Estados Unidos ou Angola têm um peso muito significativo nas vendas do grupo.

“De modo geral, a boa relação da qualidade-preço dos vinhos portugueses é o que mais atrai estes públicos. É o nosso caso também”, defende Luís Vieira. Para o responsável do grupo, já houve anos pautados pela excepcional qualidade, entre os quais 2015 e 2017. “Anos de colheita excepcionalmente boa, com vinhos muito equilibrados, resultantes de óptimas condições climatéricas”, lembra o empresário.

Já esta última vindima não correu tão bem como a do ano passado: “Foi mais longa e com maturação mais difícil de obter. Vamos ter vinhos menos complexos em algumas das regiões onde trabalhamos”, considera Luís Vieira. “Em relação à quantidade, obtivemos um total, em todas as regiões, próximo dos 20 milhões de quilos de uvas, muito superior ao ano anterior. E para isso contou o investimento que temos feito em novas vinhas no Alentejo, apostas que agora começam a dar resultados”, salienta o empresário.

Presença em cerca de 40 países

Sediada nas Cortes, em Leiria, também a Vidigal Wines tem a Inglaterra como o maior importador, destacando-se ainda, ent

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