Sociedade

Francisco Lontro: "Se não o fizermos por nós, que o façamos pelas nossas crianças, que, segundo os especialistas, estão a ficar doentes e totós"

12 nov 2017 00:00

Pesca, brincar de rua e goalball na Impressão Digital desta semana.

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É verdade que já foi um grande pescador?
Falso. É verdade que já fui um grande amante da pesca, um vício que começou na infância e que se cimentou na adolescência, altura em que passou a ser uma forma de me juntar com amigos, sairmos da zona de conforto e partirmos à procura dos melhores sítios de pescaria.

Prefere mares agitados ou nadar em água doce?
Prefiro não nadar. Gosto de água, em todas as formas, mas sou mais do estilo contemplativo.

Em que é que continua a ser um alentejano de gema?
Na cultura do pão; na emoção do cante alentejano; no prazer do campo e de passear na Feira de Castro.

Estar ligado ao brincar tem alguma coisa a ver com aversão ao trabalho?
Poderá ter a ver com alguma aversão a como a maior parte das pessoas olham para o trabalho. Para mim é uma forma de realização pessoal. Sei quais são as minhas competências e utilizo-as para melhorar a vida de outras pessoas, através do brincar, sendo naturalmente remunerado por isso.

Portanto, brincar dá muito trabalho.
O acto de brincar não dá trabalho; não pode; tem que ser natural, espontâneo… senão, não é brincar; é outra coisa qualquer. Por outro lado, preparar programas estruturados que promovam o desenvolvimento e bem-estar das pessoas, através do mediador brincar… isso sim, dá trabalho, exige planeamento, muita dedicação, atenção e, sobretudo, persistência (tudo características essenciais a um brincador).

Mais e menos da cidade de Leiria?
Mais: a quantidade de pessoas com vontade de fazer acontecer – numa cidade tão pequena, a densidade de gente com ideias que passam a projectos é inigualável, do que conheço. Menos: a liderança confusa e a falta de se perceber uma identidade clara da regi&

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