Sociedade

Centro escolar e pólo cultural são as "grandes obras” de Porto de Mós em 2016

4 nov 2015 00:00

O centro escolar de Porto de Mós, obra de 2,2 milhões de euros, foi adjudicado no último Verão

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O presidente da Câmara de Porto de Mós considerou hoje a construção do centro escolar e a reconversão da central termoelétrica em pólo cultural as “grandes obras” do município para 2016.

“Temos duas grandes obras, uma que está em curso mas continua a reflectir-se no orçamento de 2016, a construção do centro escolar de Porto de Mós, e outra que é a requalificação da antiga central termoeléctrica, para ser iniciada no próximo ano”, disse João Salgueiro à agência Lusa.

O centro escolar de Porto de Mós, obra de 2,2 milhões de euros, foi adjudicado no último Verão. Vai ter capacidade para quatro salas para o pré-escolar e dez salas para o 1.º ciclo do ensino básico.

Gabinetes de apoio para os professores, salas para actividades de prolongamento de horário, refeitório, biblioteca, campo de jogos e parque infantil são outros dos espaços que o investimento vai contemplar.

Já a requalificação da antiga central termoeléctrica, que foi responsável pela introdução de energia eléctrica em Porto de Mós e onde funcionou a primeira sala de cinema do concelho, visa tornar o edifício num pólo cultural. O investimento está orçado em 4,5 milhões de euros.

Neste espaço vão ser instalados os novos museu e arquivo municipais, contemplando também actividades no domínio da ciência, da investigação ou da educação.

João Salgueiro esclareceu que estas são as duas “obras de maior impacto no orçamento de 2016”, no valor de 18 milhões de euros, mais 500 mil euros do que o deste ano, e no qual se incluem, também, investimentos em espaços urbanos ou nas redes de água e saneamento.

O autarca adiantou que no Pacto de Coesão Territorial da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, no âmbito do Portugal 2020, que reúne os cinco fundos europeus estruturais e de investimento, constam outras obras, destacando a ampliação da escola de Calvaria de Cima, no valor de 400 mil euros, “para iniciar no próximo ano”.

O autarca manifestou preocupação com o “atraso” nesta matéria, sublinhando que o Portugal 2020 compreende o período 2014-2020.

“O ano de 2014 já passou, o de 2015 está quase. Vamos entrar em 2016 e estamos preocupados com o atraso que se está a verificar e que pode agravar-se com a eventual instabilidade governativa”, declarou, salientando que os “municípios não podem esperar mais”.