Opinião

Universidades Seniores ou as “famílias escolares”

28 ago 2016 00:00

Os idosos são muitas vezes sujeitos ao isolamento, ao distanciamento da família, à doença, bem como a muitas outras formas de exclusão social.

O envelhecimento ativo tem assumido cada vez mais um papel de destaque nas preocupações dos agentes políticos, bem como da sociedade em geral, para o que tem contribuído o facto de Portugal ser o quinto país da União Europeia com o mais elevado índice de envelhecimento.

Se olharmos para a realidade portuguesa constatamos que os idosos são muitas vezes sujeitos ao isolamento, ao distanciamento da família, à doença, bem como a muitas outras formas de exclusão social, para além dos maus tratos, do abandono, da marginalização, com consequências devastadoras para a sua saúde, auto estima e realização pessoal.

Ao longo das últimas décadas, tem sido reconhecida a importância do envelhecimento ativo para o aumento da qualidade de vida, para o reforço da saúde, da segurança e da participação dos mais velhos, como confirma a própria Organização Mundial de Saúde.

Em 1976, surgiu em Portugal aquela que seria considerada a primeira entidade educativa direcionada para o público sénior, multiplicando-se ao longo dos últimos anos por mais de 400 instituições que hoje envolvem cerca de 50.000 pessoas.

*Deputada do PSD

Texto escrito de acordo com a nova ortografia.

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