Opinião

O suficiente é suficiente

22 fev 2018 00:00

A hipnose em forma musical pretende levar pela mão, não a um lugar específico, mas aonde cada um quererá ou precisará aceder, sendo toda e qualquer responsabilidade do que daí advir do próprio ouvinte.

Que a música deverá ser o menos invasiva possível, oferecendo apenas uma oportunidade do ouvinte ficar mais perto dele próprio, confiar toda a acção emocional, espiritual, cerebral, corporal e etc, nele.

A música como forma de evolução pretenderá ter o mínimo de ego na composição, só o suficiente para ela ser forma e ter um caminho, mas um caminho largo onde caiba muita ou toda a gente.

A hipnose em forma musical pretende levar pela mão, não a um lugar específico, mas aonde cada um quererá ou precisará aceder, sendo toda e qualquer responsabilidade do que daí advir do próprio ouvinte.

Assim, ele estará a compor a experiência com o músico, fechando-se o círculo. Este constrói um patamar cinzento e robusto, com alicerces mas sem paredes nem cores indicativas, evitando-se assim o risco de encaminhar o receptor a ir por aqui ou por acolá.

Ao invés disso, ele – receptor - vai onde quer ou precisa, tendo como ponto de partida um determinado grupo de sons que, em conjunto, sustentam toda a experiência e dão estabilidade harmónica e de outras ordens à viagem que eventualmente poderá suceder. Nisto, o tempo tem talvez o papel mais importante, já que a sequência é vital para o sucesso da composição, como a combinação d

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