Opinião

Ar

21 mar 2019 00:00

Porém a qualidade do ar tem estado e continua a estar muito longe do centro destas preocupações.

É muito bom que as preocupações ambientais ocupem um lugar de relevo em algumas sociedades e que algumas das suas múltiplas facetas se possam já considerar suficientemente prementes para ambicionar conciliar respostas articuladas e (quase) consensuais a um nível muito alargado.

É assim com a aceleração da curva de aquecimento global e o consumo de combustíveis fósseis, é assim com o plástico e é assim, crescentemente, com a água potável ou, muito menos, o desequilíbrio ou a falência dos ecossistemas terrestres e aquáticos a uma escala assustadora.

Porém a qualidade do ar tem estado e continua a estar muito longe do centro destas preocupações.

Há uns dias um amigo chamou-me a atenção para um artigo acabado de publicar no European Heart Journal onde se estima em 8.8 milhões de mortes prematuras causadas anualmente pela poluição atmosférica em todo o Mundo.

Li, pouco depois, parte de uma investigação levada a cabo pela Faculty of Life Sciences & Medicine do King’s College, chama-se The Exhale (Exploration of Health and Lungs in the Environment) e estudou o volume pulmonar de crianças londrinas entre os 8 e os 9 anos em mais de 25 escolas.

Os resultados obtidos até agora (o estudo continua) são terríveis: exposição a níveis de tráfego muito elevados reduz a capacidade pulmonar. No caso entre 5% e 10%.

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