Sociedade

Sismo em Leiria: malha urbana, esplanadas, obras e estacionamento indevido dificultam socorro

26 nov 2022 13:19

Exercício simulou um tremor de magnitude de 6,5 na escala de Richter

Simulacro de sismo em Leiria
Simulacro de sismo em Leiria
Ricardo Graça
Simulacro de sismo em Leiria
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Ricardo Graça
Simulacro de sismo em Leiria
Simulacro de sismo em Leiria
Ricardo Graça
Simulacro de sismo em Leiria
Simulacro de sismo em Leiria
Ricardo Graça
Simulacro de sismo em Leiria
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Ricardo Graça
Simulacro de sismo em Leiria
Simulacro de sismo em Leiria
Ricardo Graça
Simulacro de sismo em Leiria
Simulacro de sismo em Leiria
Ricardo Graça

Com magnitude de 6,5 na escala de Richter e epicentro na zona de Leiria, o simulacro de um sismo testou as capacidades de resposta da Protecção Civil Municipal de Leiria, no centro histórico da cidade.

No final do exercício, o vereador com o pelouro da Protecção Civil, Luís Lopes, admitiu haver várias situações a melhorar, provocadas pelo próprio desenho da zona histórica, a existência de esplanadas e de obras, que bloquearam a passagem das viaturas e equipas de socorro.

O autarca anunciou que, após a análise dos resultados da operação de hoje, haverá reuniões com as diversas forças envolvidas para melhorar e agilizar procedimentos.

“Iremos repetir este exercício no próximo ano, porque queremos e temos de estar bem preparados para um qualquer tipo de ocorrência no nosso centro histórico”, disse.

Foram simuladas diversas ocorrências passíveis de acontecer no cenário real de um tremor de terra, de acidentes rodoviários, a incêndios, a queda da torre sineira da Sé-Catedral, uma fuga de gás e o socorro a várias tipologias de ferimentos.

O Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil foi accionado para dar resposta aos vários pedidos de apoio.

Durante o simulacro, além dos danos patrimoniais, foram ensaiadas situações onde houve uma vítima mortal, na sequência de um acidente rodoviário e 11 feridos ligeiros.

Entre os pontos positivos resultantes do teste, o vereador apontou a entrega dos intervenientes, o trabalho de equipa, a rapidez na avaliação das ocorrências.

Do lado dos aspectos a melhorar, estão as comunicações a partir do posto do comando, as dificuldades de aceder às ocorrências, devido a situações de estacionamento abusivo e ao mobiliário urbano, demora na chegada dos meios e falta de recursos.

O simulacro foi organizado em parceria pela Câmara Municipal de Leiria e o Contrato Local de Desenvolvimento Social 4G Del Rei, e envolveu profissionais dos quatro corpos de bombeiros do concelho, do Comando Distrital de Operações de Socorro, da Polícia de Segurança Pública local, da Guarda Nacional Republicana, da Cruz Vermelha Portuguesa, dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, da E-Redes, do Corpo Nacional de Escutas e das Unidades Locais de Protecção Civil das Juntas e Uniões de Freguesias do concelho.