Sociedade

Rui Pedrosa assume candidatura à presidência do IPLeiria

20 jul 2017 00:00

Vice-presidente promete apostar na diferenciação e ser mais duro junto da tutela

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O vice-presidente, Rui Pedrosa, assumiu ao JORNAL DE LEIRIA a candidatura à presidência do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria). Admitindo que o seu projecto será de continuidade, o docente promete ser mais duro na luta para conseguir ser universidade politécnica e dar doutoramentos e revela que irá apostar na diferenciação para conquistar alunos.

“Em parte pode ser lido como um projecto de continuidade, porque faço parte desta equipa e revejo-me na inovação das formações que oferecemos e nesta dimensão da internacionalização”, afirma Rui Pedrosa, acrescentando que, por outro lado, tem uma “visão mais ambiciosa”.

“É muito importante reforçar a cultura científica. As pessoas deste território têm de sentir cada vez mais a importância do Politécnico de Leiria. Têm de perceber que terem aqui uma instituição de ensino superior é um factor decisivo para o crescimento e para a qualidade de vida das pessoas.”

O candidato entende que as relações internacionais têm de ir mais além da simples mobilidade de estudantes. “Temos que envolver mais as pessoas, os nossos profissionais, professores, técnicos, administrativos. Temos de criar condições para ter projectos de investigação e inovação pedagógica com outras instituições internacionais e só aí o nosso projecto ficará mais sólido.”

A aposta na investigação é uma das suas bandeiras, pois considera que este é um dos factores diferenciadores das instituições de ensino superior.

“Podemos estar a falar de inovação pedagógica, inovação social, de dar mais qualidade e visibilidade à produção cultural e artística ou de fazer chegar o conhecimento na área da saúde mais facilmente aos prestadores de cuidados de saúde ou utentes. São muitas áreas onde a investigação e a inovação são os factores diferenciadores”, sublinha Rui Pedrosa.

Uma das lutas perseguidas pelo IPLeiria e pela sua comunidade é a possibilidade de ser universidade politécnica e poder dar doutoramentos.

O vice-presidente promete ser “mais persistente, mais chato, mais incisivo e mais duro se tiver de ser” para que finalmente o objectivo seja cumprido. “Temos, cada vez mais, que reforçar a cultura científica neste ecossistema de inovação e investigação.

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