Economia

Negócios online prosperam devido à pandemia

27 ago 2020 14:04

Se alguma coisa de bom a pandemia trouxe foi a grande dinâmica do comércio online. Quem tinha negócio neste campo viu-o crescer e quem não tinha não desperdiçou a oportunidade

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Confinamento fez despertar vários negócios para o meio digital
DR
Daniela Franco Sousa

A obrigatoriedade de confinamento social, imposta pela pandemia, acelerou a aproximação das empresas e dos consumidores portugueses ao comércio online. Quem já tinha negócio neste campo viu-o crescer.

E muitos, que ainda não tinham, não desperdiçaram agora a oportunidade.

Na região de Leiria, não faltam exemplos de aumento de vendas através do digital. A marca Panidor, de Leiria, foi uma daquelas que iniciaram a sua loja online precisamente durante o período de confinamento.

“O arranque aconteceu em Abril e teve de imediato um boom de crescimento”, lembra Marta Casimiro, responsável pela fabricante de massas congeladas Panicongelados.



“Começámos com produtos essenciais, pouco mais de meia dúzia, só alguns tipos de pão e de croissants”, explica a empresária. E agora, que as lojas físicas reabriram, Marta Casimiro adianta que a Panidor já não vai abandonar esta faceta do negócio. Muito pelo contrário.

“No fim do ano, teremos uma loja online não apenas com estes produtos básicos, mas com muitos outros artigos que sejam complemento e que sejam compatíveis com as necessidades dos nossos clientes”, sublinha a empresária.

No caso de empresas que sempre venderam através de catálogo e online, como a La Redoute, o aumento de vendas durante este período também se reflectiu.

Paulo Pinto, CEO ibérico deste marca que tem centro de operações em Leiria, não adianta valores, mas admite que “foram tempos de crescimento de vendas a partir do segundo trimestre do ano”, tendo a empresa sentido “a entrada de novos clientes, uma nova população interessada em comprar online”.

O crescimento de vendas sentiu-se especialmente no campo dos têxteis, fosse o vestuário para crianças, fossem os artigos destinados ao lar. Este aumento de procura exigiu inclusive a contratação de mais recursos humanos, ao nível do atendimento ao cliente e ao nível operacional, expõe Paulo Pinto.

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