Login
Esqueci a password
Esqueci a password

Se esqueceu o seu Username ou a sua Password envie-nos o seu e-mail e receberá os seus dados de acesso por e-mail.

Se não sabe que endereço de e-mail utilizou no seu registo, por favor contacte os nossos serviços através do nosso e-mail assinantes@jornaldeleiria.pt.

Edição 1806 Edição 1806 - Download (PDF)
Para procurar palavras exactas utilize aspas. Ex: "Castelo de Leiria" "Jornal de Leiria"
Área restrita

A secção que pretende aceder é restrita a assinantes do Jornal de Leiria. Para se tornar assinante vá à área Assinatura.

Se já for assinante da edição impressa, pode registar-se na edição online, sem custos adicionais.

Caso já tenha um registo, efectue login.

Jornal de Leiria
  • Empresa
  • Contactos
  • Equipa
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Política de Privacidade
Login Registo
  • Home
  • Assinatura
  • Edição semanal
  • Secções
    • Opinião
    • Economia
    • Desporto
    • Saúde
    • Cultura
    • Sociedade
    • Galeria
    • Gente & Lustre
    • Eventos
  • Publicidade
    • Anúncios Classificados
    • Publicidade Geral
  • Newsletter
  • » Agenda Cultural
  • » Utilidades
  • » Empresa
  • » Contactos
  • » Equipa
  • » Cartas ao director
  • » Sugestões
  • » Política de Privacidade
© 2015 Jornal de Leiria
Investigadora portuguesa ganha prémio por trabalho sobre sexismo no ensino

Sociedade

Voltar
16 Abril 2018

Investigadora portuguesa ganha prémio por trabalho sobre sexismo no ensino

Carnaval na Kiay

A investigadora adianta que se têm feito “muito avanços nos últimos anos, mas há ainda muito trabalho pela frente”.

A investigadora portuguesa Maria do Mar Pereira ganhou o Prémio Philip Leverhulme, no valor de 116 mil euros, por dois estudos pioneiros que realizou sobre sexismo em escolas e universidades portuguesas.

A socióloga Maria do Mar Pereira, que está a trabalhar na University of Warwick, no Reino Unido, divulgou em comunicado que foi distinguida pela investigação que realizou em Portugal entre 2006 e 2017 sobre estereótipos de género e sexismo.

“Estou absolutamente radiante por ter recebido este prémio internacional tão prestigiado. O prémio dá-me a oportunidade de desenvolver mais investigação sobre género, um tema que é central nas sociedades contemporâneas e que é preciso continuar a estudar e debater em profundidade em Portugal”, afirma Maria do Mar Pereira no comunicado.

A investigadora adianta que se têm feito “muito avanços nos últimos anos, mas há ainda muito trabalho pela frente”.

O prémio irá também permitir dar “mais visibilidade a Portugal no estrangeiro, e demonstrar que a realidade portuguesa pode servir de base para descobertas científicas com impacto internacional”, afirma a vice-presidente do Centre for the Study of Women and Gender da Universidade de Warwick e investigadora na Universidade Aberta e no Centro Interdisciplinar de Estudos de Género na Universidade de Lisboa.

O primeiro estudo de Maria do Mar Pereira analisou formas de sexismo e homofobia numa escola de segundo ciclo em Lisboa e deu origem ao livro Fazendo Género no Recreio: a Negociação do Género em Espaço Escolar, que vencera já em 2014 o Prémio Internacional ICQI para o Melhor Livro em Investigação Qualitativa.

O estudo concluiu que os estereótipos de género e sexualidade que circulam nas escolas portuguesas, e na sociedade portuguesa em geral, dão origem a fenómenos complexos de desigualdade, marginalização e bullying, que têm impactos muito nocivos nas crianças e jovens de todos os géneros.

A autora demonstra que desconstruir estes estereótipos na escola pode ajudar crianças e jovens a criar relações mais saudáveis, melhorar a sua saúde e desempenho académico, aumentar a sua autoestima, e diminuir a violência verbal e física no recreio.

O segundo estudo analisou o sexismo nas universidades portuguesas e resultou no livro Power, Knowledge and Feminist Scholarship: an Ethnography of Academia, que foi um dos finalistas do Prémio BBC Thinking Allowed 2018.

Este estudo mostra que nos últimos dez anos o discurso oficial nas universidades portuguesas se tem tornado mais igualitário e inclusivo, e há um maior reconhecimento público da necessidade de combater desigualdades (de género e não só) no meio académico.

No entanto, este discurso oficial igualitário coexiste com práticas informais e às vezes invisíveis de discriminação sexista, de assédio sexual e intelectual, e de ridicularização e menorização da investigação científica desenvolvida por mulheres e cientistas lésbicas, gays, bissexuais e trans (LGBT), refere o estudo.

Este prémio é atribuído anualmente pelo Leverhulme Trust a “jovens cientistas extraordinárias/os, cujo trabalho já é reconhecido internacionalmente, e cuja futura carreira científica é excecionalmente promissora”.

Jornal de Leiria/Agência Lusa

Jornal de Leiria
RedacçãoJornal de Leiria redaccao@jornaldeleiria.pt




Veja Também

entrevista-carolina-pereira-investigadora-e-historiadora-cal

Entrevista | Carolina Pereira, investigadora e historiadora: “Caldas deve muito da sua cultura aos refugiados”

investigadora-de-leiria-procura-de-vacina-contra-clamidia

Investigadora de Leiria à procura de vacina contra a clamídia

susana-carvalhoquanto-mais-tempo-passo-com-os-chimpanzes-mai

Susana Carvalho:"Quanto mais tempo passo com os chimpanzés, mais acho que não somos nada de especial"

palacio-chiado-com-o-easy-ivr-da-nos-empresas-nenhum-cliente

Palácio Chiado: com o Easy IVR da NOS Empresas nenhum cliente fica sem resposta



Os comentários são da exclusiva responsabilidade do utilizador

Opinião Asteriscos

Opinião Asteriscos

Publicações
relacionadas -

Maria Pereira e a sua supercola cirúrgica são notícia na Time

Cientista de Leiria volta a estar em destaque na imprensa mundial

25 - 09 - 2015 | 18:09

Susana Carvalho:"Quanto mais tempo passo com os chimpanzés, mais acho que não somos nada de especial"

Professora em Oxford, a investigadora de Leiria tem-se destacado, a nível mundial, pelo estudo dos chimpanzés. Até Setem...

28 - 07 - 2016 | 00:00

Investigadora de Leiria à procura de vacina contra a clamídia

Natural de Boa Vista, Leiria, Catarina Nogueira trabalha nos EUA na área das doenças sexualmente transmissíveis.

05 - 11 - 2016 | 08:00

Esta Mania de Complicar

Olho o mundo e petrifico-me. Coabitamos com a eminência da guerra e olhem que somos teimosos e não compreendemos.

23 - 04 - 2017 | 15:55

Abril de todos

Nasci bem depois de 1974. O 25 de Abril representa a concretização das várias Liberdades e a refundação da República mas...

01 - 05 - 2017 | 15:55

Ver últimas notícias