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Exposições: 1ª Bienal de Pintura – Prémio Mário Botas

9 nov 2025 10:00

Centro Cultural da Nazaré

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De acordo com o júri, a edição de estreia celebra a atualidade da pintura
CMN

Até 23 de Novembro de 2025
Colectiva de arte contemporânea
Curadoria: Nicole Costa, Maria Manuel Aurélio e Ana Lúcia Santos
Centro Cultural da Nazaré
Diariamente

A obra “O conflito interno versus externo”, de Sílvia Marieta, venceu a categoria Melhor Obra de Arte na 1.ª Bienal de Pintura – Prémio Mário Botas, na Nazaré, em que um trabalho sem título de Catarina Mesquita recebeu o Prémio Revelação e “Place for Memory”, de Natalia Levytska, conquistou o Prémio Imaginário – categoria criada em substituição do Prémio Inovação, reinterpretado pelo júri como um espaço de valorização do imaginário e da subjectividade na arte contemporânea.

“O júri distinguiu as obras pela qualidade técnica, criatividade e profundidade conceptual, numa edição que celebra a atualidade da pintura e o legado do artista nazareno que dá nome ao galardão”, pode ler-se na nota partilhada pelo município.

A exposição colectiva pode ser vista no Centro Cultural da Nazaré.

Nicole Costa (Museus Dr. Joaquim Manso, José Malhoa e da Cerâmica), Maria Manuel Aurélio (Armazém das Artes, Alcobaça) e Ana Lúcia Santos (Fundação Mário Botas) atribuíram ainda nove menções honrosas, que reconhecem o mérito de obras que se destacaram pela técnica, originalidade e equilíbrio compositivo. É o caso de “O sol nasce para todos” (Joana Ferreira), “Autoridade, Já” (Susana Bravo), “Paisagem” (Daniela Lemos), “Glitch” (Sara Oliveira Martins), “A doença vem a cavalo e vai a pé” (Bárbara Silva), “Ruído Atlântico” (Catarina Lopes Oliveira), “Pescador a reparar as redes” (José Areias), “Alguns cravos têm espinhos” (Sérgio Filipe Teixeira da Silva – Sergi) e “Ever-shifting horizon” (Raquel Amorim).

De acordo com a autarquia, concorreram 125 autores e o júri seleccionou 34 obras originais.

Promovida pelo município, a primeira edição da bienal e prémio de pintura procura prestar homenagem ao pintor Mário Botas, natural da Nazaré, promovendo o seu legado junto de novas gerações de criadores e do público em geral, mas, por outro lado, tem o objectivo de valorizar, divulgar e incentivar a criação artística.