Economia

Empresas de crescimento elevado criaram 2800 empregos em Leiria

2 ago 2018 00:00

O número de empresas de crescimento elevado (ECE) e o emprego criado por elas atingiram em 2016 os valores mais altos desde 2009

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Raquel de Sousa Silva

O número de empresas de crescimento elevado (ECE) e o emprego criado por elas atingiram em 2016 os valores mais altos desde 2009, ano em que a Informa D&B começou a analisar este fenómeno.

Em Leiria, existiam nesse período 90 ECE, que criaram 2809 postos de trabalho, de acordo com última edição do estudo As empresas mais velozes, que esta consultora vai publicar este mês.

No final de 2016 (último ano com dados disponíveis e que analisa o período 2013-2016) havia 1575 destas empresas em Portugal, um número que “reflecte já as primeiras ECE a surgirem num período de estabilidade e expansão do tecido empresarial”, explica a Informa D&B.

Entre 2013 e 2016, o aumento em número das ECE traduziu-se num crescimento de 49% no seu volume de negócios e de 136% em empregados. “As ECE são maioritariamente pequenas e médias empresas e actuam em todos os sectores.

Entre as novas ECE, o aumento de empresas maduras e de empresas do sector das indústrias transformadoras veio reforçar o seu perfil exportador. Empresas de grande dimensão e do sector dos serviços são as maiores responsáveis pelo aumento do emprego”, explica a consultora.

Segundo Teresa Cardoso de Menezes, directora geral da Informa D&B, “as ECE são uma referência muito importante para todo o tecido empresarial. São empresas mais resilientes e ágeis face à concorrência, demonstrando grande potencial enquanto parceiros de negócio, já que podem estimular o desenvolvimento das entidades que com elas se relacionam.

Também por isso, suscitam um interesse especial por parte de investidores e de grandes empresas interessadas em aquisições”.

Apesar de representarem apenas 0,5% do tecido empresarial, as ECE são actualmente responsáveis pela criação de mais de 90 mil novos postos de trabalho em todo o País (ilhas incluídas), “o valor mais alto de sempre e que representa 11,4% do novo emprego de todo o tecido empresarial”.

Para este crescimento no novo emprego “contribuiu não só o maior número de ECE, mas também a presença entre elas de grandes empresas de serviços em regime de externalização, como trabalho temporário, call centers, segurança e limpeza”.

O próprio crescimento destas empresas contribui naturalmente para a alteração da sua dimensão. No início do último período analisado, em 2013, 87% das ECE eram de pequena dimensão, 12% eram de média dimensão e 2% eram grandes empresas.

Em 2016, 29% das empresas tinham subido de escalão, com 407 empresas a passarem de pequena para média dimensão e 50 empresas a atingirem a grande dimensão, explica o estudo da Informa

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