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Bebés XXS: Viver um grama de cada vez
Foto: Ricardo Graça

Saúde

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22 Novembro 2018

Bebés XXS: Viver um grama de cada vez

LPM

Hospital de Leiria garante sobrevivência de bebés com menos de 1500 gramas

Os recentes avanços nos cuidados neonatais intensivos e a melhoria da qualidade dos recursos humanos têm contribuído para um aumento do número de sobreviventes nos bebés com muito baixo peso ao nascer, ou seja, menos de 1500 gramas.

No dia 17 de Novembro assinalou-se o Dia Mundial da Prematuridade, uma data que serve para alertar para a falta de recursos humanos, que poderiam contribuir ainda mais para o sucesso
dos prematuros.

Na Unidade de Cuidados Especiais Neonatais e Pediátricos (UCEP) do hospital de Santo André, do Centro Hospitalar de Leiria, cada bebé foi presenteado com um miminho neste dia: um pequeno cartão dizia “Pequeno, mas com força para vencer”.

E é esta força para vencer que alguns bebés mostram desde o dia em que saem da barriga da mãe e, com poucas gramas, lutam pela vida e por garantir que terão um futuro saudável, com qualidade. Para isso também contribui muito a equipa empenhada de médicos e enfermeiros
e a tecnologia avançada.

Em Leiria, os bebés que nascem com menos de 32 semanas têm, por vezes, de ser transportados para o Hospital Pediátrico de Coimbra, por “falta de recursos humanos”, justifica Bilhota Xavier, director do serviço de Pediatria do hospital de Leiria, uma vez que estes bebés precisam de atenção quase ao minuto.

“Temos uma relação muito próxima com Coimbra e podemos orgulharnos de que desde os anos 90 que temos um transporte de cuidados intensivos medicalizado, o que significa que quando é preciso transferir um bebé é como se estivesse numa unidade de cuidados intensivos.”

Incubadoras, tubos, luzes de aquecimento, micro-fraldas, limpeza e desinfecção no máximo nível, choro de bebés que quase cabem na palma de uma mão, muita simpatia e apoio aos pais é o ambiente que se vive na UCEP do hospital de Santo André.

Com seis incubadoras/berços abertos, três das quais dotadas de equipamento que permite fornecer cuidados intensivos e duas salas de cuidados intermédios, nesta unidade são internados os recém-nascidos prematuros e todas as crianças doentes, com menos de um mês ou as que necessitam de estabilização intensiva.

Foi o caso do primeiro filho de Rocha Salanga e de Fátima Campos: contraiu uma bactéria à nascença e ficou duas semanas internado, sempre com os pais por perto. “Tem sido difícil, é uma preocupação constante”, desabafam.

A ligação aos pais é incentivada em todos os casos. “Favorecemos o contacto físico. O bebé é muitas vezes retirado da incubadora e entra em contacto com a mãe e com o pai. Os pais imaginam um bebé perfeito e quando são confrontados com tubos por todo o lado é um choque grande. Temos que ajudá-los a ultrapassar este choque e a melhor maneira é estarem presentes.”

Ana Silva, mãe pela segunda vez, está há quase três semanas internada com os gémeos, nascidos no Hospital de Coimbra, com 1300 e 1800 gramas, depois de 32 semanas de gestação. “Ainda deviam estar na minha barriga”, diz.

Foi o bebé mais pesado que esteve em risco, devido à imaturidade dos pulmões. “O mais pequeno tem uma força incrível. É uma aprendizagem diária. É estranho termos os bebés e não os podermos ter ao nosso lado. Custa muito e sofremos com o sofrimento deles.”

Da primeira vez que foi mãe, tudo correu bem. A segunda gravidez trouxe gémeos falsos. Às 29 semanas, Ana Silva, da Maceira, descobriu que nem tudo estava bem e que um dos bebés não se estava a desenvolver.

Viveu um dia de cada vez até ao parto. “Levei corticóides para ajudar a formar os pulmões, mas para um dos bebés não foi suficiente. O mais pesado teve problemas nos pulmões e chegou a contar com uma enfermeira a tempo inteiro. Esteve na incubadora, mas já ultrapassou os problemas. O outro era tão pequeno que tomou banho numa ‘saladeira’”, revela Ana Silva.

Se a mãe está a aprender a cuidar de bebés tão pequenos, também as crianças têm de aprender a viver antes do tempo fora do conforto da barriga da mãe, nomeadamente como mamar. Agora é viver grama a grama, pois só quando atingirem os 2000 poderão ter alta e ir para casa.

Imaturidade dos órgãos são problema

Numa incubadora, está uma menina a ser alimentada por uma sonda. A enfermeira que retira a seringa da alimentação afirma satisfeita que tem ganhado peso e que é uma “grande lutadora”. Na UCEP cada grama é uma vitória, cada passo pequenino que se dá em frente é motivo de festejo.

Em Portugal, nascem 17 bebés prematuros por dia, oito por cento de todos os nascimentos. Bilhota Xavier afirma que Leiria acompanha a tendência nacional. “O mais importante são os cuidados prestados a estes bebés, que são tão imaturos e têm tantas morbilidades associadas. Sabemos que os bebés que nascem com mais de 750 gramas têm 75% de possibilidade de sobreviver com boa qualidade de vida. Temos um bebé internado há cerca de três meses que nasceu de 26 ou 27 semanas”, revela o pediatra.

“Ainda esta semana vi uma menina que nasceu aqui com cerca de 700 gramas. Agora tem 14/15 anos, tira 5 a matemática, é campeã de natação e joga futebol. Estes bebés podem ser perfeitamente saudáveis. Crescem devagarinho,  

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Elisabete Cruz
Redacção Elisabete Cruz elisabete.cruz@jornaldeleiria.pt




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