Sociedade

2017: ano de eleições autárquicas, ano de obras

17 nov 2016 00:00

as câmaras da região vão aumentar significativamente os seus orçamentos. A 'culpa', alegam os autarcas, é dos fundos comunitários que, depois dos atrasos do actual quadro de apoios, vão chegar em força em 2017.

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Maria Anabela Silva

Ano de eleições autárquicas é, tradicionalmente, ano de obra...de muita obra. Se em 2013 não foi assim, devido à conjuntura económica e ao fim do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), em 2017 a tradição volta a cumprir-se na região. Pelo menos, a fazer fé nos orçamentos das câmaras, que registam aumentos.

A excepção é Alvaiázare, onde haverá cortes, faltando ainda saber a dotação da Marinha Grande, que continua sem documentos previsionais aprovados.

Pedrógão Grande e Batalha são os municípios onde, em termos percentuais, mais crescem os valores do orçamento. No primeiro caso, regista- -se um aumento na ordem dos 52%, enquanto, na Batalha a subida é de quase 40%.

Por seu lado, Caldas da Rainha, Nazaré e Castanheira de Pera apresentam os aumentos de menor dimensão (entre 7 e 9%). Nos restantes municípios, os reforços oscilam entre os 12%, no caso de Pombal, e os 19%, em Ourém.

O reforço da generalidade dos orçamentos municipais é justificado, sobretudo, com a disponibilização de fundos europeus provenientes do Portugal 2020. Apesar de, formalmente, o presente quadro comunitário ter aberto em 2014, foi sofrendo sucessivos atrasos, de tal forma que, no início deste ano, ainda não tinha chegado qualquer verba aos municípios. A expectativa é que cheguem em força em 2017.

A requalificação urbana é uma das áreas onde os municípios da região mais prevêem investir em 2017 ou não fosse este um dos sectores com maiores disponibilidades de verbas por parte dos fundos comunitárias. A par desta área, a generalidade das autarquias tem também inscritas verbas generosas para a educação, nomeadamente, para a construção de centros escolares ou para a requalificação de edifícios.

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