Sociedade

População de Calvaria de Cima vai ter ecoparque verde

8 nov 2022 11:33

Investimento de 800 mil euros para requalificar espaço no centro da freguesia de Porto de Mós

populacao-de-calvaria-de-cima-vai-ter-ecoparque-verde
A ideia já está concebida. O projecto avança agora
DR

A população da freguesia de Calvaria de Cima, no concelho de Porto de Mós, vai ter um ecoparque, que deverá estar concluído num prazo máximo de dois anos.

“A Calvaria foi a única freguesia do concelho de Porto de Mós que nestes dez anos cresceu em população, o que indicia que é uma freguesia em crescimento, sobretudo, com uma população muito consolidada, à qual queremos oferecer a possibilidade de poderem fruir de um espaço dentro da sua zona de residência”, explica Jorge Vala.

Segundo o presidente da Câmara de Porto de Mós, que apresentou a ideia do ecoparque na última reunião de executivo, e espaço tem cerca de 15 mil metros quadrados e resulta da aquisição de uns terrenos por parte da autarquia, que irá agora avançar com um projecto que contempla equipamentos para a prática desportiva, percurso de caminhada, um ‘jogo de água’, um quiosque para serviço de esplanada, mobiliário urbano para áreas de estadia, um anfiteatro, iluminação inteligente e casas-de-banho.

No início do mandato, o Município construiu um parque infantil, contíguo a estes terrenos, onde agora irá nascer o ecoparque. “Vamos concentrar ali um espaço verde, aproveitando uma zona com muita água e que de alguma forma vai valorizar a envolvente urbana que ali existe”, salientou Jorge Vala, ao informar que os prédios e lotes que estavam inacabados já foram vendidos, pelo que todo o espaço será recuperado.

“Acreditamos que dentro de pouco tempo, talvez dentro de um ano ou um ano e meio, a Calvaria possa ter um espaço para as pessoas viverem com qualidade e ainda possam ter um espaço para fruir, passarem algum tempo, com equipamentos de manutenção e de lazer. Ou seja, um espaço agradável de sã convivência entre as comunidades e o meio ambiente”, reforçou o autarca.

O parque destacar-se-á ainda por ter uma marcação no chão para as caminhadas, indicando, assim, às pessoas a distância percorrida.

“Terá um piso permeável para as pessoas usufruírem de verão e inverno. Não quisemos colocar grandes edifícios, que depois necessitam de manutenção e podem ficar devolutos. Temos a experiência do parque verde [centro da vila], cujo edifício nunca conseguimos alugar. Não vale a pena criar espaço para ser um foco de despesas”, explicou.

A intervenção contempla ainda a execução de uma bacia de retenção de águas pluviais, a requalificação e renaturalização da linha de drenagem natural com vista a assegurar a regularização dos escoamentos pluviais e aumentar a capacidade de suporte do ecossistema e a valorização paisagística com (re)arborização dos espaços envolventes.

O documento sugere ainda uma articulação com o parque infantil e acessos existentes, criação de áreas verdes polivalentes, de recreio e lazer.