Desporto

Leiria "optimista" para receber jogos decisivos da 1.ª Liga

8 mai 2020 09:51

A decisão não está fechada, mas o Magalhães Pessoa é dos recintos prioritários para acolher, à porta fechada, alguns dos 90 jogos que faltam para fechar o campeonato de futebol.

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Leiria mostra-se disponível para receber jogos decisivos à porta fechada

A Federação queria, a Liga também e o Governo anuiu. O futebol vai regressar em Portugal no último fim-de-semana de Maio, mas nada será como dantes. Apenas as últimas dez jornadas da 1.ª Liga e a final da Taça de Portugal serão disputadas, mas o envolvimento será absolutamente diferente de tido o que foi visto até agora. E é aqui que Leiria entra.

O primeiro-ministro assumiu que este reinício “está sujeito ainda à aprovação pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) do protocolo sanitário que foi apresentado pela Liga de Futebol Profissional”. António Costa declarou ainda que o regresso “está ainda condicionado à avaliação dos estádios que cumpram todas as condições indispensáveis para que a actividade seja retomada". Ainda assim, é certo que o regresso dos jogos “será sempre feito à porta fechada”.

Além da cadência de jogos ser exigente, muitas vezes com dois jogos por semana – com a consequente degradação dos relvados -, vários dos campos utilizados no escalão mais alto do futebol português não deverão cumprir todos os requisitos de segurança sanitária exigidos. Há também os casos do Marítimo e do Santa Clara, equipas das regiões autónomas, territórios que estão em quarentena, pelo que as viagens de e para as ilhas estariam sempre rodeadas por problemas burocráticos.

Problemas

- Mais de nove anos sem jogos da Liga

- Inexistência de tecnologia VAR

- Área dedicada à Covid-19 no recinto

Oportunidades

- Estádio dos mais modernos do País

- Centralidade e acessibilidade da cidade

- Capacidade hoteleira da região

Neste momento, tudo aponta que a realização dos 90 jogos que faltam para concluir a 1.ª Liga, além da final da Taça de Portugal, sejam realizados nos recintos mais modernos do País, onde cabe o Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria. Ainda assim, o presidente da Câmara admite que terá sempre “alguma despesa”, seja para dar retoques necessários na infra-estrutura, seja nos processos de desinfecção de edifício e relvado.

Lobby

Começou por falar-se em fazer todos os jogos numa área concentrada e o Algarve, com campos e capacidade hoteleira, partiu à frente, mas já estará afastado “pela distância”. Em resposta, as associações de futebol de Leiria, Coimbra e Aveiro resolveram disponibilizar os estádios construídos para o Euro’2004 para ajudar a resolver o problema.

“Apresentámos a candidatura porque começámos a perceber que havia equipas cujos campos não teriam condições. Depois, porque três jogos em 10 dias deixa um campo completamente destruído. Daí acharmos pertinente disponibilizar os nossos estádios”, justifica o presidente da Associação de Futebol de Leiria (AFL), Manuel Nunes.

Já o presidente da Câmara Municipal de Leiria tinha sido contactado por dirigentes de SAD interessados em saber quais as melhores propostas hoteleiras e campos para treinar no caso de os jogos sempre avançarem no Magalhães Pessoa. Gonçalo Lopes considera que apesar de não haver receita de bilheteira nem movimentação de público, a recepção destes jogos seria “muito bom” para a “dinâmica da hotelaria” nesta altura tão sensível, com estágios de diversas equipas a realizarem-se na região. “Não sendo muito, sempre teria algum

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