Abertura

Família Bernardes fica separada na Consoada à espera dos “muitos natais” que terá junta

17 dez 2020 12:25

Pandemia da Covid-19 obriga a sentar menos gente à mesa de Natal

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Apesar de residirem um ao lado do outro, Mário e Mapril Bernardes não se vão sentar à mesma mesa na noite da Consoada. A pandemia da Covid-19 obriga a um maior cuidado para evitar contágios pelo SARSCoV- 2
Ricardo Graça

A alegria é contagiante na casa dos irmãos Mapril e Mário Bernardes. Com uma forte ligação entre eles e habituados a terem sempre uma qualquer desculpa para juntar a família de todos os lados, este ano a Covid-19 obrigou a maior recato e a um afastamento físico para evitar o contágio por SARS-CoV- 2. Há menos encontros entre a família alargada, mas a responsabilidade individual que assumem assim o obriga.

No Natal não será diferente. “Somos sempre à volta de 20 pessoas no mínimo, entre pais, filhos, netos e primos mais próximos, mas já chegámos a ser 40, quando juntamos sogras, cunhados...”, conta Mapril Bernardes, advogado.

Na noite da Consoada, a tradição é cumprida todas os anos. À mesa não faltam as caras e postas de bacalhau, com couves e batatas, num jantar “bem regado com um belo vinho”.

“Obrigamos todos a comer bacalhau, mas os mais novos optam pelo bacalhau com natas.” As sobremesas também seguem as ‘regras’ milenares, não faltando o bolo rei, tronco de natal ou as filhoses.

Como os netos de Mapril ainda são pequenos, o sono chega primeiro do que a meia-noite. Por isso, as prendas são abertas pouco depois da sobremesa. E a festa para a criançad

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