Opinião

Um olhar sobre o índice de perceções de corrupção

27 jun 2017 00:00

No último relatório sobre corrupção elaborado pela Transparency International (organização não-governamental anticorrupção), Portugal ficou-se pelo 29º entre 176 países no índice de perceções de corrupção.

Tendo descido um lugar em relação ao ano anterior, o que demonstra uma estagnação no combate à corrupção.

Dinamarca, Nova Zelândia e Finlândia ocupam os três primeiros lugares no ranking como países “menos corruptos” sendo os piores classificados a Somália, Sudão do Sul e Coreia do Norte. Importa realçar a relação, destacada pela Transparency International, entre os níveis de corrupção e as desigualdades sociais.

Só combatendo estes fenómenos se pode ganhar a confiança das Instituições internacionais e dos próprios investidores estrangeiros, fundamentais para o desenvolvimento económico e social do nosso país.

De acordo com a mesma organização não-governamental, com estes níveis de corrupção Portugal continuará a não “atrair verdadeiro investimento estrangeiro, que de facto crie emprego e riqueza e não se limite à especulação ou ao branqueamento (de capitais) facilitados por programas como os 'vistos Gold', que têm um impacto muito reduzido na criação de emprego, na inovação ou na criação de valor".

*Professor e Investigador

Texto escrito de acordo com a nova ortografia

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