Opinião

Tu aí!

16 nov 2018 00:00

Desde bem cedo que defendo as minhas ideias e a minha liberdade. O problema é que, neste momento, no meu país, isso significa que estou sujeita a ser presa a qualquer momento.

O meu nome é Geraldine e sou de Caracas. Hoje, na Venezuela, é impossível fugir da política, mas fazê-lo foi coisa que eu nunca quis.

Desde bem cedo que defendo as minhas ideias e a minha liberdade. O problema é que, neste momento, no meu país, isso significa que estou sujeita a ser presa a qualquer momento.

A dissidência não é crime! Presta atenção! Eu sou a Vitalina. Ucraniana. Lésbica. Tenho dedicado a minha vida à causa LGBTIQ+ e a defender os direitos das mulheres - a defender os meus direitos - e isso está a tornar-se cada vez mais perigoso. Eu só quero ser. Escuta! Chamo-me Nonhle Mbuthuma.

A minha pequena vila na África do Sul é rica em minerais que alguns te vão dizer que precisas a qualquer custo e, por causa disso, a minha vida e subsistência estão sob ameaça. Não é propriamente culpa tua, mas enquanto eu, aqui, luto pelo meu tecto e pela minha terra, preciso mesmo que tu aí te importes.

O meu nome é Atena, sou iraniana e tenho sido uma activista incómoda contra a pena de morte no Irão. Sou incómoda, antes de tudo, simplesmente porque sou uma mulher com voz - o crime dos crimes. Eu sei que que estou bem longe da tua realidade. Mas ouve! O meu nome, provavelmente já o conheces. Sou quase conhecida - quase! E por uma razão bem forte: porque já não estou aqui.

Negra, lésbica, favelada - assim vivi e lutei até ao dia em que me quiseram calar. Só que não… Marielle, presente! Em ti, tamb&eac

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