Opinião

Portugal, o nosso futebol e o sapo cururu

28 jun 2018 00:00

“Eles”, os elementos de algumas claques, cujas ligações às ideologias neonazis são cada vez mais pressentidas.

Introduzido na Austrália em 1936 para combater um escaravelho, o sapo cururu apanhou-se sem predadores e está a invadir o território australiano, dizimando outras espécies com o seu veneno tóxico, sendo uma ameaça à diversidade da fauna australiana. Joguei muito futebol em miúdo, mas nunca aderi ao fascínio clubístico. Peço desculpa.

Consigo admirar a beleza de um jogo bem jogado, bem como a portentosa e magnífica “arte” de jogadores como o Cristiano Ronaldo, e dou pulos de entusiasmo quando a nossa seleção marca golo e ganha. Mas pouco mais…

A sociologia já tem o fenómeno bem estudado. A filiação a clubes dá sentido de pertença e identidade e o fenómeno do desporto de massas ajuda a diluir tensões sociais e agressividades, como um escape. O que é bom. E é por isso que quando vejo a violência entre claques fico descansado ao pensar que ao menos lá, nos clubes, “eles” estão entretidos.

“Eles”, os elementos de algumas claques, cujas ligações às ideologias neonazis são cada vez mais pressentidas. O futebol tem, apesar de tudo, outro lado positivo: o de igualizar culturalmente os seus agentes e os seus adeptos.

A opinião do médico, do juris

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