Opinião

O sentido da vida

1 jun 2018 00:00

Nunca dispusemos de tanta oferta relacionada com herança cultural e isso é seguramente bom sinal.

Chego aqui por via do património arquitetónico, da minha profissão, da procura de ser útil. Qual pode ser o benefício de três décadas de experiência? Talvez aquele que Lídia Jorge, em recente entrevista, definiu como “colocarmo-nos no cimo de um cone que tenha uma saia muito larga.

O ângulo será tanto mais vasto para o futuro quanto maior for a vivência e experiência de quem observa.” É claro que esta observação não se pode restringir à arquitetura ou à paisagem, mas à vida de que ambas fazem parte.

A herança cultural tornou-se, durante esse tempo, palavra de ordem para todos os governos e administrações, palavra presente na mente do cidadão, não apenas pela herança propriamente dita mas ainda (e talvez sobretudo) pela sua reconstituição em narrativas, mais ou menos simples, atividade artística a par, ou conferências e outra atividade teórico-crítica sobre o património.

Nunca dispusemos de tanta oferta relacionada com herança cultural e isso é seguramente bom sinal. E o que é então, para me justificar, a “herança propriamente dita” ou, p

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