Opinião

Antípodas

25 jan 2018 00:00

Mais poder de compra significa mais consumo que, por sua vez, fomenta a produção, incrementando o emprego na medida em que são necessários mais trabalhadores para fazerem face às necessidades daí decorrentes.

A governação de Passos Coelho, na sua senda neoliberal, elegeu o Estado, como o “inimigo público número um”, apontando-lhe todas as “baterias” com vista à sua subalternização.

Esse caminho “Miltoniano” visou as instituições públicas retirando-lhes competências e, por consequência, importância, ao descapitalizar os seus recursos humanos e financeiros relegando-as para um período de hibernação cujo despertar se tem revelado uma tarefa difícil e incompreensivelmente adiada.

O atual Governo veio provar que a austeridade foi um erro na medida em que, numa economia de mercado, se o consumidor não tiver poder de compra (e confiança) nada funcionará. Mais poder de compra significa mais consumo que, por sua vez, fomenta a produção, incrementando o emprego na medida em que são necessários mais trabalhadores para fazerem face às necessidades daí decorrentes, diminuindo consequentemente o desemprego e, por essa via, os custos com o subsídio que cobre essa eventualidade.

O aumento do emprego (e o consequente aumento das contribuições para o subsistema de Segurança Social) tem um efeito imediato e direto no consumo que (mais uma vez) vem aumentar a necessidade de mão-de-obra para fazer face às necessidades de produção.

Esta nova política ressuscitou o consumo e, com ela, todos os indicadores de confiança aumentaram exponencialmente.

Segundo o recente estudo da APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima), os portugueses sentem-se, significativamente, mais seguros do que em 2012. Há mais otimismo e mais sentimento de seguran&ccedi

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