Opinião

A Refood Leiria enquanto terceiro sector

29 nov 2018 00:00

No fim de 2017, a Refood Leiria tinha 228 voluntários a dedicar duas horas de trabalho por semana.

Desde os anos 70 que o voluntariado é denominado como o terceiro sector. Isto é, uma actividade altruísta de índole social, não-governamental, sem fins lucrativos e que actua entre as falhas do mercado e das políticas públicas.

A teoria da Economia Pública é clara. Quando existem falhas nos mercados, o Estado intervém no sentido de alcançar três objectivos: a eficiência (uso pleno dos recursos), a equidade (redistribuição de rendimentos) e a estabilidade macroeconómica. Mas a questão que se põe é: e quando o Estado também falha?

Entre o público e o privado, abre-se um espaço de coesão social colmatado pelo voluntariado – o terceiro sector. Como é o caso da Refood aqui em Leiria.

No fim de 2017, a Refood Leiria tinha 228 voluntários a dedicar duas horas de trabalho por semana. É gente comum e altruísta que oferece à sociedade 23.712 horas por ano de voluntariado (52 semanas X 2h X 228). E a primeira pergunta que se faz é: de quanto é o valor de benefício social criado por esse recurso de 23.712 horas/ano?

Em 2017, a Refood recolheu 54,4 toneladas de alimentos na cidade de Leiria. Se esses alimentos fossem transformados em resíduos urbanos, teriam um custo de 2.040 euros.

Mas como foram transformados em refe

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