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Um balanço em forma de obrigado. Leia a mensagem do festival A Porta para a cidade de Leiria

5 jul 2022 20:22

A equipa que organiza A Porta escreve que moradores e comerciantes de Leiria “são, definitivamente, as estrelas do Festival” e salienta que encontrou “leirienses sempre prontos a participar”

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A reabertura temporária da antiga pousada da juventude de Leiria marca a edição deste ano do festival A Porta
Vera Marmelo

Após oito dias de actividades, entre 12 e 19 de Junho, com continuidade na programação extra apresentada na antiga pousada da juventude de Leiria até 30 de Junho, a equipa que organiza A Porta publicou esta terça-feira uma mensagem dirigida ao público do festival e à cidade de Leiria, em que faz o balanço do evento e agradece a participação.

“Um público que depois de tanto tempo inibido de fruir e de viver, presencialmente, eventos desta natureza, não só marcou presença, em massa, como se mostrou exemplar, no respeito pelos espaços ocupados, pelos artistas e, acima de tudo, pela cidade. O mesmo público que se revelou também interessado, sensível e cooperante nas iniciativas de cariz social, levadas a cabo, por exemplo, com a InPulsar, com a Amnistia ou com a LGBTI Leiria. A vocês que deixaram uma clara mensagem que A Porta vos pertence e que o futuro passa por seguirmos juntos, o nosso gigante OBRIGADO”, lê-se no início do texto.

Leia, na íntegra, e veja o vídeo do festival, neste link.

Na mensagem, a equipa d'A Porta realça que “regressar ao Centro Histórico de Leiria foi um momento especial” e que “ali, em pleno coração da cidade, na Rua Direita”, encontrou “leirienses sempre prontos a participar e a querer fazer acontecer”.

Moradores e comerciantes são “o motor daquela máquina que não pode parar. São eles, definitivamente, as estrelas do Festival A Porta”.

“Neste regresso, A Porta voltou a cumprir o propósito de intervir em lugares cuja memória não deve ser esquecida e cujas portas deveriam manter-se abertas, com destaque para a antiga Pousada da Juventude que encantou quem nela pôde entrar (muitos pela primeira vez) e encontrou a possibilidade de viver momentos inesquecíveis”, escreve a organização do festival.

A equipa d'A Porta sublinha ainda a defesa da “arte que se quer democrática, transversal, de igualdade, de todos sem excepção. Que abre horizontes, que cria desafios, que une e não tem zonas de conforto”.