Opinião

Sem rede

15 fev 2019 00:00

Seria injusto (ou pior) esperar que houvesse algo mais concreto produzido no curto espaço de tempo de trabalho da equipa executiva (não sei se é assim que realmente se denomina) da candidatura.

Desde a semana passada que toda a gente sabe pelos jornais que a candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura se constituiu com este propósito em Rede Cultura 2027 agrupando nada mais nada menos do que 26 (vinte e seis) municípios.

Haveremos todos de saber mais qualquer coisa com o passar do tempo mas, para já, ainda nada de substancial se vislumbra além da intenção de criação de sinergias intermunicipais, de uma uma base de dados com a programação de todos os agentes do território e do lançamento, ainda este ano, das primeiras experiências de coprodução e itinerância patrocinadas pela candidatura.

Seria injusto (ou pior) esperar que houvesse algo mais concreto produzido no curto espaço de tempo de trabalho da equipa executiva (não sei se é assim que realmente se denomina) da candidatura.

Aguardar, esperar para ver, parece ser o mais sensato. Porém, merece um breve reparo a desproporcionada dimensão física e a imensa diversidade, económica, social e cultural dos 26 concelhos que formam a Rede Cultura e os efeitos que terá no modo como Leiria, e os concelhos que desenham o mapa das suas cumplicidades naturais, se olham e olham o futuro.

Partindo do princípio de que não é uma espécie de roteiro turístico alargado o que se quer, que sentido faz, do ponto de vista da Arte e da Cultura, a arregimentação de um corpo disforme que corre o risco sério de passar mais tem

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