Sociedade

Ponto da Boavista celebra 130 anos em degradação preocupante

12 nov 2015 00:00

É um autêntico farol, que se ergue no meio da malha urbana, na Marinha Grande.

Daniela Franco Sousa

O Ponto da Boavista celebra 130 Invernos, mas há quem duvide que a antiga torre de vigia, outrora usada para observação e controlo de fogos florestais, tenha capacidade para resistir por muito mais tempo.

A proximidade de uma escola secundária e da via pública são motivos de preocupação para quem quer ver o monumento preservado, com urgência, mas com a dignidade que merece.

O Ponto da Boavista é uma das cinco torres de vigia das Matas Nacionais e a primeira a ser edificada em alvenaria. Segundo Gabriel Roldão, investigador, trata-se de uma estrutura de cerca de 15 metros, com escadaria interna, em espiral, com cúpula envidraçada ao  estilo farol, diferente dos outros pontos de vigia.

Gabriel Roldão lamenta os “erros da administração pública” que entrega a privados  património que estes não conseguem preservar. Também Frederico Barosa, arquitecto, entende que deveria ser a administração das Matas Nacionais a cuidar deste património. Nota, contudo, que qualquer privado pode propor a sua classificação.

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