Sociedade

Obras entre Leiria e Pombal, no IC2, deverão começar no ano que vem

7 set 2020 10:14

Estudo europeu identifica IC8 e EN8 como vias de “alto risco”

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Autarquia de Pombal espera que Estradas de Portugal inicie trabalhos em 2021
Ricardo Graça/Arquivo

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) apresentou, esta semana, um estudo europeu, da responsabilidade do organismo Eurorap, sobre os troços de estrada nacionais em boas, médias e más condições.

O European Road Assessment Programme (Eurorap) avaliou 20 estradas portuguesas com uma extensão de 4.880 km - cerca de 35% da Rede Rodoviária Nacional, e 5% da rede de estradas em Portugal. As vias foram seleccionadas “pelo elevado nível de sinistralidade nelas registado”, sendo que, entre 2010 e 2016 ali se registaram os maiores indicadores de gravidade acumulados e 43% das mortes registadas em Estradas Nacionais, Estradas Regionais, Itinerários Complementares e Itinerários Principais.

EN 114
Óbidos “estranha” classificação
Pedro Félix, vereador do trânsito da Câmara de Óbidos, desconhecendo os critérios do EuroRap, estranha a classificação da EN 114 como zona de “alto risco”.

Por um lado, não há ecos de grande sinistralidade na via e, por outro, a autarquia tem executado trabalhos de manutenção.

“O troço A-da-Gorda até ao final do concelho mantém o traçado como a Câmara o recebeu em 1996. É uma zona sem construções e o pavimento foi melhorado em zonas onde haveria maior degradação”, resume.

O documento apresenta um mapa de risco que ilustra os trechos da rede rodoviária avaliada, nos quais há acidentes mortais ou onde resultam feridos graves.

Sem surpresas, o IC8, no troço entre Pombal e Ansião, é apontado como uma destas zonas assinaladas a “negro”, por “alto risco”, como o é também a Estrada Nacional 8 (EN8), entre Bombarral e Óbidos e a EN 114, que liga este concelho a Peniche.

109 mil por ferido grave
Cada morto custa 682 mil euros ao País
O estudo contempla também quatro planos de investimento, correspondentes a outros tantos cenários de análise custo-benefício. Para cada um, é indicado o investimento para melhorar a segurança dos utilizadores das estradas avaliadas e a redução do número de vítimas mortais e de feridos graves, além do benefício económico e social, decorrente da poupança para a comunida
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