Opinião

O coiso e o nosso presente distópico

11 out 2018 00:00

Um corrupto pode ser levado à justiça. Um ditador fascista é a justiça.

Aquele futuro distópico que víamos em filmes do século passado apanhou-nos de repente quando já não estávamos à espera. Apanhou-nos na curva e agora, de alguma forma, toca-nos mais de perto.

O Brasil está à beira de eleger um fascista assumido, uma personagem abominável, carregado de ódio e intolerância e isso não nos devia deixar indiferentes. O futuro distópico é agora o presente.

Minimizar isto com o discurso de redes sociais do “isto é um voto contra a esquerda corrupta”, ou com a “necessidade de liberdade de expressão” e “combate ao politicamente correcto” é não só abjecto como falacioso.

E, na perspectiva daqueles que estamos na comunicação social a tentar informar contra a desinformação – sim, porque, mais uma vez aqui repito, a imprensa não tem de ser imparcial, tem é de ser honesta e verdadeira - isto não pode ser visto como uma questão de esquerda vs. direita, nem sequer, de “bem contra o mal”. É muito mais que isso. Um corrupto pode ser levado à justiça. Um ditador fascista é a justiça.

É difícil perceber a amnésia histórica que por aí anda. O coiso é ainda pior que o seu congénere coiso do N

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