Sociedade

Novo portal digital acelera actividades de associações, entidades e cidadãos de Porto de Mós

30 ago 2021 18:38

Permite a requisição de espaços culturais ou desportivos ou até promover iniciativas

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Porto de Mós facilita vida a munícipes
Ricardo Graça/Arquivo
Redacção/Agência Lusa

A autarquia de Porto de Mós apresenta amanhã, terça-feira, um portal para facilitar a ligação e comunicação com associações, entidades e cidadãos que necessitem de serviços ou apoio em atividades a realizar no concelho, disse hoje o vice-presidente.

“É uma plataforma digital de todo o associativismo do concelho e de todas as pessoas e entidades que necessitem de serviços ou apoio para a realização de actividades no concelho”, explicou Eduardo Amaral.

Segundo o vereador, ao “portal mais” podem recorrer “associações, entidades ou cidadãos, organizados ou não, que necessitam, por exemplo, de fazer um pedido de transporte, divulgar uma iniciativa ou evento e pedir um espaço sob tutela municipal, como o Castelo, a Casa da Cultura ou o Cineteatro”.

“Registam-se na plataforma e nela fazem o pedido”, afirmou Eduardo Amaral, realçando que esta plataforma, disponível em aqui, “permite que haja uma base de dados de todo o associativismo, com documentos actualizados”.

O autarca esclareceu que, no caso das associações, “com o registo na plataforma fazem prova de que têm actividade, ficando a informação sempre disponível, mesmo que as respectivas Direcções mudem”, referindo que “serve, também, como arquivo digital das associações”.

O vice-presidente do município destacou, igualmente, que a plataforma tem disponível um calendário de actividades, “o que permite que não haja sobreposição, sobretudo por parte das associações que concorrem umas com as outras”.

“Por outro lado, podem fazer chegar a informação de iniciativas ou eventos ao município através da plataforma, que se encarrega de divulgar”, referiu, adiantando que esta possibilidade serve para associações, entidades ou cidadãos.

A plataforma tem disponíveis três áreas.

A primeira, designada “subsídios”, permite a submissão de candidaturas a apoio (financeiro, logístico, transporte, equipamento ou obras) a associações, entidades ou cidadãos que desenvolvam atividades de interesse público na área do município.

Cada pedido é depois analisado pelos serviços municipais.

Uma outra área - “edifícios” – permite a requisição de espaços culturais ou desportivos. E a última, denominada “divulgação de iniciativas”, possibilita a promoção de actividades.

“Todos têm acesso ao calendário e fazem pré-marcação do evento que depois é validado pelo município”, acrescentou.

Eduardo Amaral salientou a importância de “concentrar toda a informação que estava dispersa”.

“Os serviços municipais passam a ter uma base única de acesso a informação, que inclui os estatutos das associações, actas de tomada de posse, regulamentos ou declarações de não dívida às entidades do Estado, entre outros documentos”, exemplificou, acrescentando que “sempre que à entidade ou associação é pedido um documento, este deve ser colocado plataforma ‘online’, evitando deslocações”.

De acordo com o vereador, “a plataforma já tem cerca de 70 associações registadas a que se somam outras dez entidades, incluindo juntas de freguesia ou partidos políticos”, sendo que nela se podem registar entidades fora do concelho “desde que a actividade a organizar seja na área do município”.