Sociedade

Nemátodo obriga a cortar mais de três mil árvores na Mata dos Marrazes

18 abr 2019 00:00

A dimensão da praga era maior do que se pensava e obrigou ao corte de mais de 3000 árvores, quase o dobro do número previsto inicialmente.

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Maria Anabela Silva

Deverão terminar, nas próximas semanas, os trabalhos de limpeza, de gestão de combustível e de abate sanitário na Mata dos Marrazes, que levaram ao corte de mais de 3.000 árvores infectadas com a doença do nemátodo-damadeira- do-pinheiro (NMP), ou seja, quase o dobro do número previsto aquando do início da intervenção.

“A dimensão da praga [do nemátodo] era maior do que se pensava. Quando foi feito o estudo, no âmbito do Plano de Gestão Florestal, havia 1.700 árvores doentes, mas quando começámos a executar o corte sanitário percebemos que havia muitas mais”, alega o presidente da Junta de Freguesia de Marrazes e Barosa, Paulo Clemente. O autarca considera que o corte “era um mal necessário”, sob pena de a praga alastrar.

O próprio Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) explica no seu site que o nemátodo se combate com a remoção dos “pinheiros mortos ou com sintomas de declínio” e com a eliminação “de todos os sobrantes de exploração florestal”.

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