Economia

Negócio das bolas de Berlim aquece na época balnear

7 ago 2016 00:00

É na época balnear que mais se bolas de Berlim se consomem, situação para a qual contribui a venda nas praias, actividade praticada muitas vezes por desempregados.

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Raquel de Sousa Silva

Olhaaá bolinhaaa! Por estes dias, esta é uma das frases mais ouvidas em muitos areais da região. A venda de bolas de Berlim ajuda a aquecer o negócio de muitas empresas fabricantes deste produto, de cafés e de pastelarias, contribuindo ainda para a economia familiar dos que percorrem o areal para fazer chegar a iguaria aos veraneantes.

Na Atelier do Doce, empresa de Alfeizerão, a bola de Berlim é o bolo que mais se produz, representando mais de metade da facturação, cujo montante Rui Marques prefere não revelar. O gerente explica que o produto é vendido para todo o País (também já se exporta algum), tanto para cadeias de supermercados (El Corte Inglès e Sonae, por exemplo), como para empresas que exploram áreas de serviço nas auto-estradas e para pastelarias e cafés, sejam eles regionais ou de marcas mais conhecidas (a empresa é fornecedora da Starbucks).

A empresa do concelho de Alcobaça também vende na sua loja, junto à fábrica, situada na localidade de Casal do Amaro. Aqui vende, em média, cerca de 500 bolas por dia. O preço, convidativo – 50 cêntimos – será um dos chamarizes. Depois, diz o empresário, funciona o 'boca-a-boca'. “Vêm cá muitas pessoas que compram em grandes quantidades, para levar para os seus colegas ou empresas”, conta. No Verão vende-se mais, tanto na loja como para os clientes. Rui Marques não consegue precisar exactamente quanto, porque entre as milhares que produz por dia “mais 100 ou 200” não causam alterações na rotina.

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