Sociedade

Município de Pombal investe 700 mil euros em novo corredor ribeirinho

29 set 2020 16:51

Este corredor pretende também valorizar a paisagem e a biodiversidade do meio hídrico, contribuindo para uma maior promoção dos recursos naturais junto da população.

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Município de Pombal vai avançar com a construção de 4,1 quilómetros de corredor ribeirinho ao longo do rio Arunca
Ricardo Graça

O Município de Pombal vai avançar com a construção de 4,1 quilómetros de corredor ribeirinho ao longo do rio Arunca, ligando as localidades de Flandres e Ranha de Baixo, cujo investimento ronda os 700 mil euros.

Numa nota de imprensa, a autarquia informa que a empreitada vai ser lançada a concurso público com um preço base de 695 mil euros, acrescido de IVA, com um prazo de execução de 210 dias.

Este projecto pretende apresentar uma solução de desenvolvimento de um percurso pedonal, que terá diversas valências, nomeadamente o acesso às propriedades agrícolas de forma pedonal, o circuito de manutenção à população, bem como uma pista ciclável, dando continuidade ao corredor ribeirinho já existente ao longo do rio Arunca.

Segundo a autarquia, este corredor pretende também valorizar a paisagem e a biodiversidade do meio hídrico, contribuindo para uma maior promoção dos recursos naturais junto da população.

Para o efeito, o corredor ribeirinho, que terá início na zona de lazer no lugar de Flandres, na periferia da cidade de Pombal, e final na rua Arunca, a montante do lugar de Ranha de Baixo, contemplará um conjunto de construções de madeira entre passadiços e pontes.

Desta forma, a obra vai criar “uma alternativa mais saudável e forma de promover o turismo ou opção na peregrinação, aumentando os espaços de desporto e lazer para a população desfrutar, em geral, em caminhadas e percursos cicláveis na companhia de um curso de água das suas tradições culturais e biodiversidade a ele associadas”.

O projectista entende que “o aumento do número de pessoas junto dos rios traduz-se num maior envolvimento da comunidade como entidade fiscalizadora de problemas existentes, de alerta às autoridades competentes e, também, de um levantamento e identificação dos proprietários junto às linhas de água”, refere ainda o comunicado.