Desporto

Miguel Jordão vai ao rali Dakar e leva conselhos de Carlos Oliveira

13 set 2018 00:00

Depois de ter participado no Dakar em 2003, Carlos Oliveira regressa à grande prova, desta vez como director desportivo do jovem Miguel Jordão, filho do seu antigo co-piloto

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Daniela Franco Sousa

Carlos Oliveira não esconde o orgulho. Depois de ter participado no Dakar em 2003, como piloto, o presidente do Grupo Vangest vai regressar à à mítica prova de todo-o- -terreno, que irá decorrer em Janeiro próximo, no Peru.

Desta vez atendeu ao chamado e vai exercer as funções de director desportivo de Miguel Jordão, filho de Pedro Jordão, que foi seu navegador na 25.ª edição da prova que ligou, então, Marselha (França) a Sharm el Sheikh (Egipto).

Miguel Jordão, de 28 anos, tem negócios em Sines, mas é em Leiria que o jovem piloto tem as suas raízes familiares e foi também por esta região que deu os seus primeiros passos no desporto motorizado. Conta ao JORNAL DE LEIRIA que se estreou nas corridas com pouco mais de 5 anos no Núcleo de Desportos Motorizados de Leiria.

Sobrinho de Carlos Jordão, antigo campeão nacional de kart, também Miguel se iniciou nesta modalidade, tendo conquistado vários pódios em provas nacionais durante os 12 anos que teve ligado àquela especialidade. Mas agora a aventura agiganta-se e Miguel Jordão vai correr no rali Dakar que se realiza no início do próximo ano, no Peru. Será ao volante de um veículo do Grupo 3, vulgo um buggy, e a seu lado irá um co-piloto brasileiro.

À distância, mas mesmo ali ao lado, seguirá o empresário Carlos Oliveira no seu próprio carro. As funções de director desportivo a isso exigem. A areia e as dunas serão protagonistas indiscutíveis e vão exigir toda a atenção. “São cinco mil quilómetros a partir de Lima, 70% dos quais feitos em areia. E são dez etapas do circuito que irá culminar com o regresso a Lima.”. Com tão duras condições, “o objectivo é cumprir as dez etapas e regressar bem a Lima”, expõe Miguel Jordão. “Será o cumprir de um sonho. Depois de ter visto o Carlos e o meu pai em 2003, agora vou tentar replicar o que fizeram, que foi partir de França e chegar até ao fim, no Egipto”, conta o piloto.

Entretanto, cada uma das peças do seu veículo está a ser feita de raiz para que nada falhe no dia 6 de Janeiro, quando for dado o tiro de partida. O piloto vai competir no Grupo 3, uma categoria de todo-ooterreno que está agora a dar os primeiros passos no Dakar, mas onde até já foi campeão nacional.

Antes da partida, há tempo para várias reflexões. E o piloto partilha uma delas. Lamenta que Leiria seja uma região onde existem muitos bons pilotos, mas que, além da ajuda da família, dos amigos, da equipa (South Racing) e de alguns patrocinadores, sejam tão escassos os apoios que poderiam fazer destes pilotos profissionais.

E que recomendações deve Miguel Jordão atender para cumprir, e bem,

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