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Livro de autor de Leiria com alcance global através da Amazon

11 jul 2023 15:33

Ellantir – A Falha da Criação, de Fred Olaio, agora traduzido para inglês, retrata um mundo de fantasia habitado por espécies que coexistem com os humanos

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Frederico Olaio de Oliveira, de 32 anos, vive actualmente na República Checa
DR

O mundo fantástico de Ellantir, criado por Fred Olaio, já tem uma versão em inglês e, segundo o autor, com vendas para o Canadá, Austrália, Alemanha, Reino Unido e Espanha, entre outros países.

Ellantir – A Falha da Criação, primeiro livro de Frederico Olaio de Oliveira, encontra-se, desde o início do mês, na plataforma de comércio electrónico Amazon.

Entretanto, a sequela já está a ser escrita.

“É a continuação directa da história”, adianta o autor, de 32 anos, que cresceu em Leiria.

Ellantir é um mundo complexo, habitado por espécies que coexistem com os humanos, como as feras tribais fehrokee, os místicos seres aquáticos elluviae, misteriosos anjos e corruptos daemonius, as máquinas vivas vekwne, as temíveis Coisas, entre outras criaturas, lê-se na sinopse.

O enredo, que se desenvolve num território “de fantasia” e “repleto de magia”, explica Fred Olaio, “segue um trio de jovens que por circunstâncias maiores do que eles acabam por abandonar a cidade natal”. É no percurso longe de casa através de culturas e sistemas políticos diferentes que descobrem o seu próprio lugar.

J. R. R. Tolkien e O Senhor dos Anéis, James Cameron e os filmes da série Avatar, bem como Philip Pullman, são influências assumidas pelo autor leiriense, que escreveu Ellantir – A Falha da Criação (publicado em 2021) ao longo de oito anos.

Depois do lançamento na Feira do Livro de Lisboa e na Biblioteca Municipal de Leiria, o livro, editado através da Chiado, continua disponível na Fnac e em várias livrarias de Leiria.

Licenciado pelo Politécnico de Leiria, Fred Olaio trabalha em tradução chinês-português e chinês-inglês para empresas de Macau, a partir da República Checa, onde vive desde Fevereiro.

Para além disso, viaja com frequência e participa regularmente em iniciativas do programa Erasmus +.

“Costumo andar sempre de mochila às costas e tenho uma rede de contactos que me ajuda a divulgar o livro”, diz ao JORNAL DE LEIRIA.

A escrita é um hobbie a que adere desde muito cedo e que quer continuar a alimentar, cada vez mais a sério. “Como forma de estar noutro mundo, de criar”.