Sociedade

Limpezas “drásticas” nas margens dos rios preocupam associação ambientalista Oikos

22 nov 2020 12:05

Ambientalistas alertam: custos ecológicos e financeiros são "brutais".

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Corte "radical" da vegetação abre espaço às invasoras, como as canas
Maria Anabela Silva
Maria Anabela Silva

Outono é sinónimo de intervenções nas linhas de água, com a limpeza de margens e de leitos dos rios, preparando-os para a época da chuva. O problema, adverte Mário Oliveira, presidente da Oikos – Associação de Defesa do Ambiente e do Património da Região de Leiria, é que, “muitas vezes”, esses trabalhos “são técnica e ecologicamente mal executados”, com cortes “radicais que não respeitam a vegetação ripícola” e que degradam os corredores ecológicos.

“As boas práticas são conhecidas, mas, entre o saber como se faz e o fazer como se deve, vai uma distância muito grande”, afirma Mário Oliveira, frisando que as más práticas na limpeza dos cursos de água têm “custos brutais”. E os impactos não são apenas ao nível da degradação dos ecossistema, mas também em termos económicos.

“São obras que se repetem anualmente e, de cada vez que se repetem, além dos custos associados, há o risco de degradar ainda mais os ecossistemas, ampliando o espaço que fica disponível para as invasoras se instalarem”, alega.

Para exemplificar o que diz, o presidente da Oikos refere o que se passa em grande parte das margens dos rios Lis e Lena e seus afluentes, com a prolifera&ccedi

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