Sociedade

Leiria é o terceiro distrito com mais ocorrências provocadas pela chuva

29 out 2022 16:03

Protecção Civil registou 28 ocorrências relacionadas maioritariamente com pequenas inundações

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O centro da cidade de Leiria não registou ocorrências significativas
PCG

Vinte e oito ocorrências foram registadas no distrito de Leiria, entre as 00 horas e as 12 horas de hoje, devido a chuva e trovoada.

Segundo o comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), em declarações à agência Lusa, Leiria foi o terceiro distrito do País mais afectado, depois de Lisboa (62) e Porto (42).

André Fernandes afirmou ainda que ao todo foram registadas 201 ocorrências, que envolveram 620 operacionais e 227 meios terrestres.

Grande parte das ocorrências deveu-se a pequenas inundações de estruturas ou superfícies por precipitação intensa (147), tendo ocorrido também sete movimentos de terra, não havendo vítimas ou danos a registar.

Ao JORNAL DE LEIRIA, fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria adiantou que “houve um aumento do número de ocorrências devido à chuva, sobretudo nas Caldas da Rainha e em Leiria, mas sem gravidade”.

De acordo com o IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o distrito de Leiria está sob aviso amarelo devido a “precipitação por vezes forte e persistente” até às 18 horas. A chuva deverá manter-se nos próximos dias.

Nestes dias, a ANEPC recorda que podem ocorrer inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento, cheias potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras, instabilidade de vertentes, arrastamento para as vias rodoviárias de objectos soltos e o desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas.

“O eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adopção de comportamentos adequados”, sublinha a ANEPC numa nota publicada no website onde aponta medidas preventivas.

Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e uma adequada fixação de estruturas soltas (andaimes, placards e outras estruturas suspensas), ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas e na circulação junto a zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de transbordo dos cursos de água, adoptar uma condução defensiva e não atravessar zonas inundadas são os conselhos a ter em conta.