Opinião

Larcher (III)

5 abr 2018 00:00

O episódio central, histórico na sua asnice, é, por si só, um tratado: “(...) Quanto precisa? – me perguntou o sr. Leitão.– Cem escudos, aproximadamente, e talvez não cheguem, mas combinando-se com a Junta Geral do Distrito...

Numa entrevista ao JORNAL DE LEIRIA (JL) de há 100 anos, Tito Larcher (TL) depois de alguns comentários mordazes sobre o comportamento dos leirienses face ao recém nascido Museu de Leiria de que era director, volta-se para a poderosa Associação Comercial, na pessoa do seu presidente, Adolfo Augusto Leitão, a quem tinha pedido ajuda para o transporte de algumas obras resgatadas a muito custo, “(...) mais de mil volumes para a Biblioteca, entre os quais algumas obras de grande valor”, quadros, esculturas em madeira e outros objectos.

O episódio central, histórico na sua asnice, é, por si só, um tratado: “(...) Quanto precisa? – me perguntou o sr. Leitão.– Cem escudos, aproximadamente, e talvez não cheguem, mas combinando-se com a Junta Geral do Distrito...

Entre as duas corporações era pequeno o sacrifício.– Isso é muito, porque a Associação Comercial está muito pobre (!!!) (...) Mas, olhe lá, então o que pretende trazer é muito?(...)” TL, enumera detalhadamente o espólio: “(...) Pois isso pode o meu amigo – respondeu o sr. Leitão – trazer com despesa muito menor, pagando só os transportes.

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