Sociedade

João Ferreira faz gestão de projectos para eléctrica italiana

17 jul 2021 12:10

Natural de Leiria, consultor mudou-se para Milão em 2018 por amor e para trabalhar na Ernst & Young.

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Depois da EY, João Ferreira mudou-se para a Edison Spa
DR
Maria Anabela Silva

Ter uma experiência profissional fora de Portugal sempre fez parte dos planos de João Miguel Ferreira, gestor de projectos natural de Leiria. A oportunidade surgiu em 2018, com uma história de amor pelo meio.

A cidade de Milão, em Itália, foi o destino, com João Miguel Ferreira a assumir, então, as funções de consultor da Ernst & Young (EY), uma das grandes empresas mundiais do sector da auditoria e consultoria.

Desde Outubro do ano passado, trabalha na Edison Spa, a empresa de energia mais antiga da Europa, onde faz gestão de projectos na área das TIC - Tecnologias de Informação e Comunicação. Natural dos Marrazes, onde estudou e jogou hóquei em patins até ingressar no ensino superior, João Miguel Ferreira, formou-se em Economia pela Universidade de Évora.

Depois de uma curta experiência na área do controlo financeiro, percebeu que essa não era a sua praia e o seu foco passou a ser a gestão de projectos na área tecnológica.

“Não é preciso ter um conhecimento técnico muito grande ao nível da informática. São exigidas soft skills no domínio da capacidade analítica, como a gestão de orçamento e de custos e planeamento, mas também de comunicação e de interacção com as pessoas”, sublinha o gestor, de 36 anos, que, durante quase cinco anos, trabalhou na Altran (actual Capgemini Engineering), em Lisboa.

A mudança para Itália aconteceu em Outubro de 2018, num momento em que a vida pessoal e profissional se conjugaram no sentido de concretizar a vontade de ter uma experiência no estrangeiro.

Na capital portuguesa conheceu uma jovem italiana, que trabalhava na Bosch em Milão e que estava “a fazer um ano” em Lisboa. “Como sempre quis ter uma experiência no estrangeiro, decidi que era chegado o momento. Juntei o útil ao agradável”, conta João Ferreira, que conseguiu propostas de três empresas para trabalhar em Milão - da EY, da Delloite e de uma sociedade de consultoria italiana –, “todas para projectos internacionais”.

A opção recaiu na EY, onde começou por trabalhar na certificação de projectos, mas com a perspectiva de voltar à área da tecnologia, o que aconteceu poucos meses depois.

Foi gestor de dois projectos, um de transformação digital, denominado por Eni, e um outro de infra-estruturas e operações para o sector financeiro (Sisalplay/Mooney), ligado a cartões de pagamentos online.

Desde Outubro do ano passado, está na Edison Spa, empresa de energia italiana que actua nos sectores da electricidade e gás natural. “Trabalho como gestor de projectos na área da transformação tecnológica, de web applications, migração de dados, websites, por exemplo”, conta João Miguel Ferreira.