Economia
IV Congresso de Alojamento Local acontece em Óbidos
Actividade turística foi responsável por um contributo directo e indirecto de cerca de 12% para o PIB
O IV Congresso de Alojamento Local está marcado para o dia 20 de Novembro e terá lugar na Praça da Criatividade em Óbidos.
O evento centrar-se-á em temáticas actuais, como a digitalização, as novas tendências de procura, a regulação municipal e a sustentabilidade, organizando painéis com especialistas, empresários e decisores políticos, para gerar conhecimento accionável e promover as melhores práticas.
Segundo a organização, o congresso nasceu em 2018 como resposta da AIRO – Associação Empresarial da Região Oeste às necessidades identificadas junto do tecido empresarial. A associação organizou a primeira edição, que reuniu, em Caldas da Rainha, cerca de 600 participantes, com o apoio da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM-IPLeiria) e do seu centro de investigação, o CITUR.
“Para a edição de 2025, em Óbidos, temos o orgulho de contar com um leque de parceiros de enorme prestígio que reflecte a abrangência e a relevância do evento: a ALEP – Associação do Alojamento Local em Portugal, a OesteCIM – Comunidade Intermunicipal do Oeste, o Geoparque Oeste, o Turismo do Centro de Portugal e o apoio institucional do Município de Óbidos”, refere a organização.
Na Região Oeste (NUT III), adianta ainda, o turismo é “um pilar económico de extraordinária vitalidade”. Em 2019, a fileira aproximava das cinco mil unidades de Alojamento Local (AL), hoje, estima-se que, no final de 2025, a região atingirá cerca de seis mil registos de AL, nos 12 municípios do Oeste, com estabelecimentos hoteleiros, empreendimentos de turismo no espaço rural e mais de uma centena de empresas de animação turística.
Em Portugal, os dados do INE relativos a 2024 confirmam a trajetória de crescimento do sector, com o registo de 31,6 milhões de hóspedes e mais de 80 milhões de dormidas. S
egundo a Conta Satélite do Turismo, a actividade turística foi responsável por um contributo directo e indirecto de cerca de 12% para o PIB nacional em 2024.
É neste enquadramento que a performance da Região Oeste se destaca, demonstrando um dinamismo superior à média nacional em vários indicadores e afirmando-se como um território de excelência.
