Sociedade

Incêndio em Ansião em fase de resolução

3 jul 2019 00:00

O comandante informou ainda que o dispositivo actual manter-se-á “até que se efectue as manobras de rescaldo”.

Foto: Ricardo Graça
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O incêndio em Ansião já está em fase de resolução. “Estamos com o perímetro em fase de consolidação, com meios colocados em todo o perímetro do incêndio e dentro de alguns minutos acreditamos que teremos isto em fase de conclusão e rescaldo”, afirmou Neves Marques, comandante dos Bombeiros Voluntários de Ansião.

O comandante admitiu que numa fase inicial houve "alguma preocupação", uma vez que o incêndio deflagrou numa “fase de floresta muito densa”, as condições meteorológicas “não foram muito favoráveis, com um vento intenso logo no início, por volta das 15:52” e “foi necessário injectar uma quantidade de meios no início para tentar debelar o incêndio”.

O avião anfíbio médio FireBoss, de indicativo operacional Alfa 8, do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, que se dirigia para este teatro de operações sofreu esta tarde “um acidente quando efetuava uma manobra de ‘scooping’ (recolha de água)” no Zêzere, na zona de Trizio, referiu a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Neves Marques garantiu que o acidente “não pôs em causa aquilo que foram as operações de combate” e “foi rapidamente substituído”.

“Tudo o que estava destinado aos meios aéreos funcionou em pleno”, sublinhou, ao explicar que o incêndio foi detectado através da videovigilância instalada no Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria e nos postos de vigia“.

Aquilo que se visualiza não é muito exacto. Visualiza-se uma coluna de fumo e a sua evolução. Estamos no Rebolo, na freguesia de Abiúl, no concelho de Pombal, e o incêndio deflagrou depois do rio [Nabão] já na Bairrada, freguesia de Pousaflores concelho de Ansião. Só à chegada é que se verificou”, explicou o comandante.

A distância entre o local da ignição e as habitações não é muito grande em linha recta. Neves Marques salientou que a preocupação “são sempre as pessoas e os seus haveres, neste caso as habitações”, por isso os meios foram imediatamente colocados para protecção das “habitações de três lugares que estiveram na frente de fogo - mas com algum distanciamento -. Nunca houve perigo para nenhuma habitação”, garantiu.

O comandante informou ainda que o dispositivo actual manter-se-á “até que se efectue as manobras de rescaldo”.

“Só será diminuído quando entrarmos em fase de vigilância, quando ficará com meios desta zona operacional ou do distrito de Leiria.”

Às 20:00, a página da ANEPC, indicava que continuavam no terreno 237 elementos, apoiados por 68 veículos e sete meios aéreos.