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Fórnea: o anfiteatro, a gruta, a cascata e os fósseis

11 mar 2016 00:00

Estamos em terras de azeite e queijo, mel e morcela. A depressão geológica desenvolve-se desde Chão das Pias e desce até beijar a aldeia de Alcaria.

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É destino obrigatório para fãs de percursos pedestres e para quem gosta de pedras, pedrinhas e pedregulhos. Por ali já foram avistados texugos e ouriços-cacheiros, raposas e doninhas, mas também répteis e aves mais ou menos raras (a águia cobreira e de asa redonda, o tentilhão comum, o peneireiro de dorso malhado, o verdilhão e a perdiz, entre outras). Há grutas, cascatas e ribeiros, fósseis, nascentes e plantas aromáticas. Fala-se da Fórnea, um anfiteatro natural esculpido ao longo de milhões de anos, que marca a paisagem do concelho de Porto de Mós.

Se são daquelas pessoas que só estão bem no meio do mato, e vibram com estruturas do Jurássico inferior, sedimentos e rochas calcárias, comecem a procurar dias livres na agenda. Com 500 metros de diâmetro e 250 metros de altura, a Fórnea é dos cenários mais imponentes que se podem descobrir no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Os locais chamam-lhe assim até aos dias de hoje devido ao aspecto semelhante a um forno, como um vulcão extinto cortado pela metade. 

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