Sociedade

Fátima recebeu 4,4 milhões de peregrinos em cinco meses

12 out 2023 18:06

Dados referentes ao período entre Maio e Outubro revelados esta tarde pelo reitor do Santuário, que anunciou também que hoje e amanhã se rezará pela paz no Médio Oriente

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O Santuário contabilizou, este ano, 3.107 grupos, provenientes de 95 países
Ricardo Graça/Arquivo
Maria Anabela Silva

No encontro com os jornalistas, o reitor fez também um balanço da presença de peregrinos na Cova da Iria. Segundo os dados apresentados, este ano, entre Maio e 10 de Outubro, o Santuário de Fátima registou a presença de aproximadamente 4,4 milhões de peregrinos. O balanço foi apresentado esta tarde, pelo reitor da instituição, durante uma conferência de imprensa que antecedeu o início oficial da peregrinação do 12 e 13 de Outubro.

O balanço apresentado por Carlos Cabecinhas revela uma "recuperação enorme em relação aos tempos da pandemia", mas ainda "aquém" dos números de 2019, ano em que a Cova da Iria recebeu 6,7 milhões de peregrinos, sendo que, os dados de 2023, abrangem apenas cinco meses, de Maio a 10 de Outubro.

De acordo com os número revelados, este ano, o Santuário contabilizou 3.107 grupos, provenientes de 95 países, incluindo Portugal, com destaque para a Europa, com 1.417, e para a Ásia, com 295. Na Europa, Espanha continua a liderar, seguindo-se Itália, com o número de peregrinos italianos a ultrapassar o de polacos.

Carlos Cabecinhas realçou a recuperação dos grupos vindos da Coreia, com um total de 50, e o crescimento "exponencial" do número de peregrinos provenientes dos EUA.

Durante a conferência de imprensa, o reitor revelou também que a situação de guerra que se vive em Israel e na Faixa de Guerra vai estar presente nas preces que se farão, hoje e amanhã, no Santuário.

O sacerdote adiantou que, durante os momentos de oração da celebração, serão feitas "preces específicas" pela paz. "Tínhamos o drama da guerra na Ucrânia. Agora temos o drama da guerra em Israel e nos territórios palestinianos, nomeadamente, na Faixa Gaza. São situações que nos preocupam, de forma muito especial, e às quais não podemos, de modo algum, ficar indiferentes", afirmou o reitor.