Sociedade

Fabrico aditivo para regenerar ossos e lesões das cartilagens

26 mai 2016 00:00

Politécnico de Leiria lidera futura plataforma nacional da nova tecnologia

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Daniela Franco Sousa

O Centro de Desenvolvimento Rápido e Sustentado do Produto do Politécnico de Leiria (CDRsp) do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) vai liderar a futura plataforma nacional de fabricação aditiva.

E de que se trata afinal a fabricação aditiva? A manufactura aditiva é uma forma de fabricar quaisquer peças e utensílios utilizando softwares e hardwares específicos, imprimindo em três dimensões.

Como adiantou recentemente à Lusa Rui Prudêncio, vice-presidente do IPLeiria, esta plataforma nacional irá servir para reunir todo o conhecimento ao nível da produção aditiva, uma tecnologia com implicações em vários sectores e tão variados como, por exemplo, “indústria de moldes, injecção de plástico ou produção de estruturas para o crescimento de células humanas, que possam ser utilizadas para a engenharia de tecidos e que possam resolver problemas, como na área dos queimados, das lesões das cartilagens, ou na regeneração óssea”.

E mais ainda. Nuno Alves, director do CDRsp, explicou ao JORNAL DE LEIRIA que se até há pouco tempo o fabrico aditivo estava ao nível da prototipagem, actualmente já está ao nível da produção de produtos finais funcionais.

E as possibilidades criadas pela nova tecnologia passam, por exemplo, por desenvolver roupa com sensores incorporados que permitam monitorizar sinais vitais do ser humano.

Ao nível do contributo do fabrico aditivo na saúde, “já se faz regeneração da pele e do osso com relativo sucesso em ratos e ovelhas”, salienta Nuno Alves.

“O desafio é passar a curto, médio prazo, para o ser humanos”, nota o director.

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